28.7.14

Resenha Combo: As Crônicas de Bane #1, #2, #3

Então, mais uma vez estou de volta para fazer uma Resenha Combo que nada mais é que resenhas de livros pequenos que não teriam texto suficiente para preencher um post de resenha normal. Então essas são as resenhas dos três primeiros livros dos dez contos sobre Magnus Bane que a Cassandra Clare e as autoras Maureen Johnson e Sarah Rees Brennan estão escrevendo.

O que realmente aconteceu no Peru
Neste livro, nós vemos uma compilação de histórias de Magnus em diferentes momentos em que esteve no Peru. A cada fim de história, as autoras eliminam aquela ser a possibilidade de ele ter sido expulso do país, fato que logo nos é revelado. E isso, de certa forma, cria uma expectativa. Esse foi o livro que mais me causou estranhamento. A história demorou bastante para engatar (mesmo sendo bem curta) e foi bem difícil de me prender a ela. Magnus não se parecia em nada com o personagem que conheci em Instrumentos Mortais. Ficou parecendo que a Cassandra e a Sarah colocaram um punhado de acontecimentos e se esqueceram de tratar do protagonista. Magnus ficou caricato e superficial. Mesmo assim, eu li bem rápido e estava ansioso para começar o próximo. Tudo o que eu pensei neste livro foi que o problema estava na autora convidada e, lendo o próximo, essa ideia meio que se confirmou.

2,5 de 5

A Rainha Fugitiva
Essa foi a minha história favorita até agora. Pela visível melhora no problema com o personagem principal e também pela quantidade de referências históricas contidas aqui. Acontecendo no auge da Revolução Francesa, Magnus, fazendo um favor para uma de suas paixões, tem o dever de proteger a família real francesa que está em um refúgio, sendo tratada a pão-de-ló pelos rebeldes. Com uma participação mais que especial de Maria Antonieta, essa história tem o vigor das histórias de Cassandra Clare. Prende, mesmo com poucas páginas e cria uma linha de enredo em mais convincente. Definitivamente, ela funcionou muito melhor com Maureen do que com Sarah no confuso primeiro conto.

3 de 5


Imagine tamanha foi a minha supresa ao ver que Sarah estava presente neste livro outra vez (na verdade acabei descobrindo que as duas são as únicas autoras com quem Cassandra colaborará nas histórias de Magnus). Já comecei este livro com certa desconfiança. Retratando uma tentativa de assinatura dos Acordos entre Caçadores de Sombras e membros do Submundo, foi legal ver esse momento histórico sempre citados n'Os Instrumentos Mortais. Mas esse acontecimento fica em segundo plano já que esta história serve mesmo para introduzir o personagem de Camille Bellcourt e Edmund Herondale. Não me recordo do Edmund, ou ainda não li sobre ele, acredito que saberia se tivesse lido os outros livros de As Peças Infernais mas Camille é uma personagem que eu curto bastante e ver o início de seu relacionamento com o Magnus foi legal e bem retratado. Mesmo que eu seja team Malec para sempre <3! Não sei o que me espera nos próximos contos, acredito que agora teremos uma linha de história se seguindo nos contos seguintes, pelo menos é isso o que espero. Mesmo a dupla com Sarah tendo dado mais certo que na primeira vez, não houve uma progressão, mas este conto está na mesma altura de A Rainha Fugitiva, o meu favorito até agora, o que é bom. 

3 de 5

E aí, pessoal? Gostaram desta resenha? Acham que eu deveria fazer mais posts neste formato? Eu, particularmente, adoro fazê-los! Vocês já leram ou têm pretensão de ler As Crônicas de Bane? Contem-me nos comentários, vou adorar saber a opinião de vocês.

Um comentário:

  1. Oi, Matheus!

    Da Cassandra, li a primeira trilogia d'Os Instrumentos Mortais, cheguei a começar o #4, mas acabei parando.

    Entendo e concordo que o universo que ela criou a pertence e pode fazer o que bem entender com ele, inclusive sugar até a última, e, aparentemente, inalcançável gota.

    Ainda assim, penso que numa profissão tão incrível como a dela de escritora, onde se pode criar e imaginar quase sem limites - coisa rara hoje em dia -, seria interessante inovar, idealizar coisas novas, sem se prender ao passado.

    A cada notícia que vejo dos lançamentos dela, é impossível não rolar os olhos e bater nessa mesma tecla - essa coletânea de contos é um exemplo. Acho que "em time que está ganhando não se mexe" não se aplica tanto à carreira de escritor. Enfim.

    Parabéns por trazer sua opinião em tais histórias, aliás, pelo formato delas achei de muito bom tom como separou seus pensamentos acerca delas. Ah, no 3º conto você abriu um parêntese na segunda linha, porém não o fechou :\

    Abs.

    # Livros, letras e metas

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