29.7.14

Reli: Cidade dos Ossos - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #1)


Este é o primeiro livro na minha peripécia em reler os livros da saga d'Os Instrumentos Mortais para finalmente ler o últmo, Cidade do Fogo Celestial. Primeiro de tudo, devo observar que a minha releitura de Cidade dos Ossos foi muito mais analítica do que da primeira vez. Mas, também, foi muito mais contagiante emocionalmente. Em grande parte por causa da nostalgia que senti em diversos momentos e também por, ao presenciar determinada cena, dar a devida importância a ela por saber o que ela se tornaria nos livros seguintes. Como minha primeira releitura de um livro "grande", esses foram os pontos positivos.

Cidade dos Ossos como a maioria já deve saber conta a história de Clary e sua descoberta de um mundo que seus olhos não enxergavam. A sinopse pode ser lida lá na minha primeira resenha do livro, cujo link está aqui. Ela é apresentada a Jace, Alec, Isabelle e diversos outros personagens do Mundo das Sombras, participando de uma corrida contra o tempo para poder salvar a sua mãe. Este livro, até agora, foi o que mais teve ação e mudanças de situação. De todos, ele é o que mais têm uma quantidade grande de acontecimentos. A cada capítulo, nós conhecemos uma nova face desse mundo peculiar que envolve Caçadores de Sombras, Idris, seres do Submundo e, novamente, foi o aspecto que mais me encantou no primeiro volume.

Com a escrita ainda pouco dilapidada, Cassandra acertou em colocar muita coisa acontecendo nestas páginas porém, se comparando aos outros livros é possível notar que aqui ela tratava com as coisas de forma mais crua. É muito bom perceber a linha de melhora que esses livros representam na escrita da autora. Mesmo com escorregadas aqui e ali, seu jeito de contar histórias foi melhorando cada vez mais. Sua habilidade de surpreender e criar uma tensão, claro, também é um trunfo. Tendo esquecido de algumas partes, cheguei a ficar surpreso e tenso com algumas partes do livro.

O livro se passa bem rápido mas se tem uma coisa que tiraria agora e antes é a parte em que os personagens estão em Renwick. Em ambas as vezes eu me senti entediado lendo esta parte, simplesmente porque ela é muito extensa e cansativa e não passa a tensão necessária. Principalmente se tratando do desfecho do livro. Cidade dos Ossos termina de uma maneira que meu deus do Céu. Cheio de promessas para Cidade das Cinzas, que eu não gostei muito, mas vai ser a minha próxima (re)leitura. Este continua sedo um livro que merece ser lido e essa viagem de volta ao mundo só me fez ficar mais apaixonado. Definitivamente, Os Instrumentos Mortais perdurará como uma das minhas grandes paixões literárias ainda por bastante tempo!

5 de 5 + <3

28.7.14

Maratona "Cidade Do Fogo Celestial": Relendo os 5 livros de "Os Instrumentos Mortais"

Então, aproveitando que Cidade do Fogo Celestial já foi lançado e estou evitando ao máximo ler o desfecho da série que mais amo nesse mundo e também porque quero refrescar a minha mente quanto ao enredo da saga, uma vez que li o primeiro livro há dois anos atrás, resolvi fazer essa maratona de leituras da saga Os Instrumentos Mortais, um atrás do outro, para relembrar e, por que não?, fazer uma análise mais profunda sobre os livros. 

Inicio aqui a maratona Cidade do Fogo Celestial, aguardem por novas resenhas dos livros da série e sintam-se à vontade para participar também.


Resenha Combo: As Crônicas de Bane #1, #2, #3

Então, mais uma vez estou de volta para fazer uma Resenha Combo que nada mais é que resenhas de livros pequenos que não teriam texto suficiente para preencher um post de resenha normal. Então essas são as resenhas dos três primeiros livros dos dez contos sobre Magnus Bane que a Cassandra Clare e as autoras Maureen Johnson e Sarah Rees Brennan estão escrevendo.

O que realmente aconteceu no Peru
Neste livro, nós vemos uma compilação de histórias de Magnus em diferentes momentos em que esteve no Peru. A cada fim de história, as autoras eliminam aquela ser a possibilidade de ele ter sido expulso do país, fato que logo nos é revelado. E isso, de certa forma, cria uma expectativa. Esse foi o livro que mais me causou estranhamento. A história demorou bastante para engatar (mesmo sendo bem curta) e foi bem difícil de me prender a ela. Magnus não se parecia em nada com o personagem que conheci em Instrumentos Mortais. Ficou parecendo que a Cassandra e a Sarah colocaram um punhado de acontecimentos e se esqueceram de tratar do protagonista. Magnus ficou caricato e superficial. Mesmo assim, eu li bem rápido e estava ansioso para começar o próximo. Tudo o que eu pensei neste livro foi que o problema estava na autora convidada e, lendo o próximo, essa ideia meio que se confirmou.

2,5 de 5

A Rainha Fugitiva
Essa foi a minha história favorita até agora. Pela visível melhora no problema com o personagem principal e também pela quantidade de referências históricas contidas aqui. Acontecendo no auge da Revolução Francesa, Magnus, fazendo um favor para uma de suas paixões, tem o dever de proteger a família real francesa que está em um refúgio, sendo tratada a pão-de-ló pelos rebeldes. Com uma participação mais que especial de Maria Antonieta, essa história tem o vigor das histórias de Cassandra Clare. Prende, mesmo com poucas páginas e cria uma linha de enredo em mais convincente. Definitivamente, ela funcionou muito melhor com Maureen do que com Sarah no confuso primeiro conto.

3 de 5


Imagine tamanha foi a minha supresa ao ver que Sarah estava presente neste livro outra vez (na verdade acabei descobrindo que as duas são as únicas autoras com quem Cassandra colaborará nas histórias de Magnus). Já comecei este livro com certa desconfiança. Retratando uma tentativa de assinatura dos Acordos entre Caçadores de Sombras e membros do Submundo, foi legal ver esse momento histórico sempre citados n'Os Instrumentos Mortais. Mas esse acontecimento fica em segundo plano já que esta história serve mesmo para introduzir o personagem de Camille Bellcourt e Edmund Herondale. Não me recordo do Edmund, ou ainda não li sobre ele, acredito que saberia se tivesse lido os outros livros de As Peças Infernais mas Camille é uma personagem que eu curto bastante e ver o início de seu relacionamento com o Magnus foi legal e bem retratado. Mesmo que eu seja team Malec para sempre <3! Não sei o que me espera nos próximos contos, acredito que agora teremos uma linha de história se seguindo nos contos seguintes, pelo menos é isso o que espero. Mesmo a dupla com Sarah tendo dado mais certo que na primeira vez, não houve uma progressão, mas este conto está na mesma altura de A Rainha Fugitiva, o meu favorito até agora, o que é bom. 

3 de 5

E aí, pessoal? Gostaram desta resenha? Acham que eu deveria fazer mais posts neste formato? Eu, particularmente, adoro fazê-los! Vocês já leram ou têm pretensão de ler As Crônicas de Bane? Contem-me nos comentários, vou adorar saber a opinião de vocês.

23.7.14

Skins (UK), 1ª temporada

Como uma pessoa cada vez mais aficionada por seriados, eu já tinha ouvido falar bastante de Skins que está nas indicações de 9 entre 10 pessoas que curtem séries. Depois de procrastinar por algum tempo (alguns anos, diga-se de passagem), aproveitei uma maratona de férias que estava rolando no Banco de Séries, praticamente o skoob das séries e finalmente comecei a ver. 

A série gira em torno de Tony e seus amigos Sid, Jal, Chris, Michelle, Cassie, Maxxie e Anwar. Um grupo de adolescentes festeiro que mora no Reino Unido. Cada um com suas particularidades e quantidade enorme de subtramas ganha um episódio com um enfoque especial. É muito boa a forma como o roteiro simples e coeso faz com que nos aproximemos de forma muito forte com esses personagens. Seja para defender e torcer ou para odiar profundamente.

Sinceramente, no começo eu não entendia como o "protagonista" poderia ser o Tony. Não que realmente há um personagem principal nesta primeira temporada, mas quem está presente na maioria das histórias e meio que leva o enredo, é sim, o Tony. Ele é tudo aquilo que eu desprezo, e acredito que muitas pessoas também. Mas enfim, relevei porque temos personagens incríveis como Cassie, Sid e Jal. A Michelle foi conquistando-me aos poucos, assim como o Maxxie. Todos eles fazem a série valer a pena. Só assim dá pra relevar o protagonista babacão que temos.

E, sim, também temos a Effy, irmã do Tony que é muito, muito amor <3. Skins não tem compromisso algum de passar alguma boa imagem para a juventude, pelo menos não explicitamente. Mostra tudo o que é politicamente incorreto, traz personagens que não são tão mocinhos assim e da mesma forma consegue criar apelo para quem está assistindo. Foi me conquistando aos poucos porque me adaptar a essa série foi como me adaptar a um amigo. E depois de acostumado, foi melhor ainda. Merece ser assistida e tem um desfecho completamente cliffhanger. Sorte a minha que a segunda temporada já está em mãos e devidamente iniciada.

5 de 5

Resenha: Inacreditáveis - Sara Shepard (Pretty Little Liars #4)

No fechamento do primeiro arco da série Pretty Little Liars, nós temos o enredo cada vez mais se fechando em torno dessas quatro garotas. Aria, Hanna, Emily e Spencer estão completamente sobrecarregadas com suas próprias vidas e as mensagens de A e, claro, ainda tem o mistério sobre o passado e a morte de Alison, a grande amiga delas e a antiga abelha rainha. Neste livro, o esperado é que algumas perguntas sejam respondidas, depois de um bom tempo no escuro e com cada vez mais pistas e alarmes falsos. 

Confesso que estava me mordendo de vontade de saber quem era A e o assassino de Ali no final do terceiro livro. Aquele desfecho me fez pensar que algo muito maior e mais conclusivo estaria presente neste livro. Mesmo que, enfim, nada muito conclusivo possa ser esperado já que nós temos mais, pelo menos, uma dezena de continuações por aí, algumas questões poderiam ser solucionadas. Pela bem da minha sanidade mental. As coisas começam frias, assim como todo livro de PLL até agora. Demora um pouco para as histórias intercaladas engrenarem e algo ruim neste livro é que na maioria do tempo as meninas estão juntas, então não é tão interessante acompanhá-las já que seus dramas e enredos pessoais não estão encarando muitos novos acontecimentos.

Como já é de costume da Sara Shepard, lá pra metade o livro começou a esquentar mas não chegou à temperatura máxima atingida nos livros anteriores e o pior de tudo é que eu nem sei na verdade a que se deve isso. Talvez seja porque eu não fiquei realmente surpreso ao ver como as coisas se desenrolavam. O jeito como a Sara encaminhou, desde o livro anterior, já se dava para ter uma ideia dos mistérios e isso foi bem chato. Uma parte de mim sempre esperou que eu desse com os burros n'água, mas isso não aconteceu. Pode ter sido só comigo, mas a revelação dos segredos me pareceu bem previsível e muito mal aproveitada. Porque, mesmo que eu já soubesse do mistério, o jeito dele ser solucionado poderia fazer toda a diferença. Infelizmente, a Sara fez aquilo lá e não ficou nada bom. A justificativa e as explicações não me convenceram nem um pouco.

As quatro personagens principais ganham pouco destaque individual e agem, na maioria do tempo, o grupo. O que me fez sentir falta da confusão que sempre dava quando cada uma dava seu jeito de lidar com o problema. Hanna talvez seja a que mais tenha sido aproveitada neste livro, dada as circunstâncias, o que foi bom, já que ela é a minha favorita. Mas não foi o suficiente, claro. O problema foi que a autora criou personagens cheias de segredos e diversas faces e as mostrou unilateralmente neste livro. Foi frustrante. O final do primeiro arco não foi nem um pouco bom pra mim, o que me surpreende, já que eu pensei que assim que terminasse ficaria morrendo de vontade de ler o próximo e nem sentiria os trocentos livros conforme fosse lendo, mas agora já não sei. Espero uma melhora nos próximos. Definitivamente, não foi o desfecho que a série merecia.

3,5 de 5

18.7.14

Filmes que assisti #1: Uma Linda Mulher + Vampire Academy: O Beijo das Sombras

Comecei a assistir esse filme pela televisão e depois de ter que sair e não poder ver o resto, fui atrás e continuei a ver pelo Netflix. Minha mãe sempre foi apaixonada por Uma Linda Mulher e todos os filmes que a Julie Roberts participa então sempre vi um pedacinho aqui e ali, mas nunca fui parar para ver. A verdade é que, esse filme já se tornou um clássico. A história, todos já conhecem, o empresário multi milionário que contrata uma prostituta para ser sua acompanhante durante uma semana. Mostrando ser um cliente não convencional, o cara acaba conquistando Vivian aos poucos e o romance dos dois, muito bem retratado na tela, fez com que eu me apaixonasse perdidamente pelo filme. Claro, também tem o fato do enredo super fácil de ser digerido, as cenas cômicas e as com drama passam a emoção certa. Não sei se é possível recomendar ele para vocês, mas caso alguém ainda não tenha assistido. Por favor, faça o mais rápido possível!

5 de 5

Eu já tinha começado a ver Vampire Academy lá em meados de abril, assim que terminei de ler o livro, por um link no YouTube já que é muito difícil achar o filme por aí na internet. Por alguma razão, eu não estava no clima para assistir. Talvez eu ainda estivesse na vibe do livro e a forma mais rápida e cômica do filme de contar a história tenha me repelido. Bem, aproveitando que já tinha me esquecido um pouco dos livros e estava com vontade de assistir algo leve e adolescente, fui direto assistir, já que também acabou de ser disponibilizado no Netflix. E, sim, o filme está bem legal! Contando a história de Rose e Lissa, duas adolescentes, uma é uma vampira e a outra é a sua guardiã, nós acompanhamos o mundo da Escola São Vladmir, a academia de treinamento para guardiões e vampiros. Eu gostei muito do estilo Gossip Girl / dramalhão adolescente do livro e gostei muito que eles afloraram muito mais isso no filme. Mesmo que o filme passe de forma bem corrida, o ritmo ficou bem legal, a forma que a Rose tira sarro de si mesma, da mitologia e tudo mais, foi um adicional! Os personagens estão sendo bem representados, os efeitos são esdrúxulos, mal feitos, mas creio que esse não é objetivo principal do filme. Acredito que ele queira divertir e foi isso que aconteceu. Daqueles que a gente assiste quando quer espairecer, dar algumas risadas... Talvez saia uma continuação, se continuar nesse estilo, vou gostar muito. Porque o mais legal é que eles fizeram algo que não fosse tão apelativo, caça-bilheterias, como alguns filmes do gênero. E devo mencionar também a trilha sonora. M.I.A, Iggy Azalea, Katy Perry, num filme só. Perfeita! É um filme legal, divertido, mas não se deve esperar mais que isso. 

3 de 5

15.7.14

Gilmore Girls, 4ª temporada

A cada temporada de Gilmore Girls só consigo ficar mais apaixonado pela série, seu universo e seus personagens. Desde o começo do ano assistindo a série pela primeira vez, desde a primeira temporada, já estou completamente familiar com a trama, praticamente vivendo em Stars Hollow. E mesmo já tendo passado tanto tempo por lá, estou bem longe de enjoar. Continuo assistindo às temporadas ininterruptamente, começando outra no mesmo dia em que terminei. Enfim, aqui estou para  a quarta temporada e já estou triste por saber que só faltam mais três para terminar.

É possível notar uma mudança na forma como a história é contada do começo para essa temporada. Os roteiristas optaram por dar um pouco mais de flexibilidade às tramas, o que torna a presença do humor muito mais habitual. As situações loucas em que os personagens se metem em cada personagem garantem boas risadas, o que não era muito comum antes, já que a gente costumava ver um lado mais "real" de tudo. Se na temporada passada nós tivemos um enfoque maior nos coadjuvantes e nas anteriores o foco estava todo nas protagonistas, na quarta temporada, o balanço parece ser a melhor escolha.

Se na season finale passada uma sensação de ciclo fechado tomou conta, nesta, dá para perceber que realmente é uma nova "era". Além das mudanças de dinâmica do enredo, nós também temos o amadurecimento das garotas Gilmore. Rory, ao finalmente entrar na faculdade, além de um corte de cabelo novo, ganha uma face muito mais adulta (apesar de cometer suas burradas, como sempre). Lorelai está às voltas de abrir sua pousada, o que é seu grande sonho e, particularmente, achei esse plot bem interessante e bem desenvolvido. 

O melhor de tudo em uma temporada é, ao final, notar a quantidade de mudanças da situação inicial e a temporada 4 definitivamente tem bastante coisa nova. A volta de Paris foi um grande alívio, porque ela era a melhor personagem da trama de Chilton, mesmo aquele plot desnecessário sendo dado a ela por metade da temporada. Também temos Lane a sra. Kim que finalmente têm seu status quo quebrado, rendendo uma das cenas mais lindas e emocionantes de todas as temporadas. O novo personagem, Jason, foi introduzido muto bem, era muito legal e não gostei de como decidiram terminar as coisas para ele.

De repente, ele era um idiota e achei muito sem motivo aquelas coisas acontecerem. Mesmo que ele fosse o empecilho para que o meu casal favorito acontecesse, não fica legal criar um personagem tão bom e legal e simplesmente largá-lo de mão desleixadamente. Essa foi uma temporada com episódios de qualidade mista, aqueles decisivos e os parados muito bem distribuídos, o que fez com que essa temporada tivesse a maior pontuação no Banco de Séries. A season finale superou todas as outras, tendo em vista que GG tinha uma deficiência com episódios finais (salvo o da terceira temporada <3). Essa temporada reconquistou o meu amor e avidez em assistir episódios perdida lá na segunda temporada, conquistada parcialmente na terceira. Estou muito ansioso para a quinta temporada, inclusive já comecei a assistir e morro de curiosidade para saber o que acontecerá no final da série. Mesmo desejando que mais episódios estivessem sendo feitos...

5 de 5

12.7.14

Resenha combo: Fala sério, mãe! + Fala sério, professor! + Fala sério, amor! - Thalita Rebouças

Tendo em vista que os livros da série Fala Sério! da Thalita Rebouças são bem pequenos e sem muitos detalhes a serem apontados em uma resenha de tamanho normal, resolvi fazer um combo com dois arcos. O primeiro, com os três primeiros livros e o segundo com os três livros restantes. Ainda não sei quando vou ler os próximos, mas prometo que será em breve.

Fala sério, mãe!

Esse foi o primeiro livro que li e, se não me engano, o primeiro escrito por Thalita na ordem da série. Começamos com a narrativa da Angela, a mãe da Maria de Lourdes, ou Malu. É um livro bem divertido, vai contando a vida de Malu do nascimento aos 22 anos, primeiro pela narrativa da mãe (que é engraçadíssima) e depois da filha. Confesso que fiquei do lado da mãe em muitas partes e ela foi a minha personagem preferida, simplesmente porque conseguiu me arrancar boas risadas. Mas depois de conhecer o lado da Malu, meio que dá pra relevar certas coisas que ela faz com a mãe. O final é bem bonitinho, chega a ser emocionante, até. É incrível a relação das duas, uma coisa muito bem criada e convincente mesmo com poucas páginas.

3,5 de 5

Fala sério, professor!

Mostrando a vida de Malu na mesma passagem de tempo (desta vez só na narrativa da adolescente), a gente fica sabendo sobre a sua relação com os professores, além de algumas coisas que acontecerem no período narrado no livro anterior, mas que ficaram de fora. Incluindo novamente a mãe, a melhor personagem na minha opinião, nós vemos todo o tipo de professor. Professor particular, de escola, de academia, de yoga, shiatsu e diversas outras situações novas, com as amigas de Malu e os colegas de classe. Confesso que me irritei um pouco com os personagens estereotipados que a Thalita criou aqui. É bem chato e preguiçoso usar a concepção geral para criar um personagem. Não gostei. Mas fora isso, o livro foi muito legal e novamente com um ótimo e conclusivo final.

3 de 5

Fala sério, amor!

O terceiro na linha cronológica de lançamento, Fala Sério, Amor! continua com o mesmo humor dos anteriores, com notáveis melhoras e amadurecimento, Thalita nos traz a mesma Malu de sempre, novamente contando um lado específico da sua linha de vida. Eu achei incrível! Este livro é o que mais evidencia o formato de crônicas, com títulos que por vezes são sequenciais. Também achei o mais engraçado de todos. Sem dúvida, Thalita teve que ter muita inspiração para criar os namorados. Porque não foram poucos! Devorei rapidamente. Recomendo e estou muito ansioso para ler os próximos.

4 de 5

Eu li cada um desses livros em tempos bem pequenos. O primeiro em um dia, o segundo em três horas e o último em uma noite e uma manhã. São livros muito bons para passar o tempo, mas também possuem o seu conteúdo. Com bastante humor, mostra uma linguagem muito boa que além de se conectar com o pessoal da minha idade, também é universal. Creio que dará certo para qualquer tipo de idade. Leiam os livros da Thalita!

8.7.14

Resenha: O Começo de Tudo - Robyn Schneider

O Começo de TudoEzra tinha uma vida perfeita. O garoto mais popular da escola, namorando a popular líder de torcida, um futuro promissor na cidade. Até que um acidente o tira do seu status quo. De volta à escola, Ezra percebe que não se encaixa mais em seu antigo grupo. O acidente o deixou com uma limitação na perna que o impede de ser o brilhante tenista da escola e tudo parece estar perdido até que ele encontra uma garota chamada Cassidy Thorpe. Uma novata na escola, Cassidy mostra a ele um mundo novo onde sempre esteve presente, mas seus olhos não viam. 

Essa é a proposta inicial do livo. É o que a curta sinopse conta (o que agradeço, porque a Novo Conceito costuma exagerar no tamanho destas) e é tudo o que temos, principalmente nas primeiras páginas. É incrível como nós nos apaixonamos pela Cassidy ao mesmo tempo em que o Ezra, a personalidade imprevisível e super nerd dela me encantou de uma forma! Ezra também é um personagem que criou um apelo comigo. É possível acompanhar a sua mudança de personalidade durante o livro.

Algo que faz do enredo é o mistério sobre Cassidy. Apaixonante, a personagem está rodeada de incertezas. E o mistério foi me consumindo até o clímax. Eu achei que a autora daria um desfecho previsível. E, mesmo que, no fim, eu tenha acertado aonde certas coisas iriam dar, me surpreendi totalmente com o que ela planejou para o desfecho. Foi uma coisa que não me passaria pela cabeça nem se eu pensasse muito, uma ideia incrível e que me deixou de boca aberta. 

O Começo de Tudo foi uma experiência boa. Inevitavelmente usando esta metáfora, mas uma montanha-russa de emoções. O livro mostra-se convincente de uma realidade que poderia acontecer com você ou com um amigo. Em algumas partes, eu senti certas semelhanças com os romances de John Green. Um toque de superficialismo que ficou pequeno diante da realidade que os personagens passam. Robyn começou de um jeito espelhando-se em outro autor e no final, foi mais individual e marcante do que poderia ser. Vale muito à pena ser lido!

5 de 5

7.7.14

Venham conhecer Kiesza e seu incrível EP "Hideaway"

Imagem retirada de:
http://idolmag.co.uk/sites/default/files/uploads/keisza.jpg
Então, uma manhã dessas de domingo estava vendo como de costume um programa da MTV só de clipes e me apareceu esse clipe incrivelmente peculiar, que parecia ter sido gravado em um take só, com uma coreografia muito f*da e uma música com batidas não muito usuais nos dias de hoje. E, claro, ainda tinha a voz notável da cantora. Fiquei apaixonado! Mas até então não me movimentei em ir procurar saber mais. Até que vi no domingo seguinte de novo e vi uma postagem no Facebook sobre a cantora, além de anúncios no YouTube. Era o destino! E, que bom que eu dei a ouvidos a ele. 

Kiesza lançou recentemente, aproveitando o buzz de "Hideaway", o EP de mesmo nome, com músicas com sonoridade parecida com o single, porém, cada uma com sua particularidade. Eu adorei o estilo dela! É uma delícia de se ouvir e não paro de ouvir um momento. O EP começa com Hideaway, a música que me fez ficar apaixonado pela Kiesza (nome engraçado, né?) (se quiser saber mais sobre a cantora, a história dela e tudo mais, cliquem aqui para acessar um post super útil do Papel pop). Com suas batidas oitentistas e sintetizadores e "uh" "oh", a música torna-se bem marcante e diferente. Difícil de enjoar!

Em seguida, nós temos Giant In My Heart que é mais música com uma vibe super anos 80. Tão boa quanto Hideaway, talvez até melhor, porque remete a essa época de uma forma mais nostálgica. Esses sintetizadores são o melhor da música dos anos 80 e estão fortemente presentes nessa música. Aquele "wow doo-doo-doo-dow" antes do refrão, é muito amor, gente <3 E em seguida nós temos duas baladinhas. So Deep é bem tristonha e com vocais cheios de eco, reforçando a lindeza que é a voz dessa mulher. É daquelas músicas soft que você quer ouvir de madrugada. Perfeitona. E em seguida nós temos a minha preferida do momento, What Is Love, que nada mais é que um cover de um clássico de uma década que vocês já devem ter adivinhado. É lindo, com uma nova roupagem e novamente a voz da Kiesza tá perfeita.



Fechando o post, deixo aqui a minha indicação para que ouçam essa cantora que chegou com uma proposta incrível e músicas refrescantes, mesmo que não seja algo totalmente novo. Vintage tá com tudo e certeza de que ela vai bombar em breve. Ela merece.

4.7.14

Assisti: Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (Hoje Eu Quero Voltar Sozinho) - Poster / Capa / CartazQuando eu assisti o curta Eu Não Quero Voltar Sozinho, gostei bastante e me surpreendi. Indiquei para um monte de amigos e fiquei encantado com a história de Leonardo. Porém, existia um defeito na obra. Sua brevidade. Fiquei sabendo, um tempo depois que o curta estaria sendo adaptado e tamanha foi a minha felicidade. Não sabia muito bem o que esperar, se mudariam muita coisa, se os atores continuariam os mesmos, se a história seria tão encantadora e sutil como o curta do YouTube. Bem, acompanhem-me na resenha clicando abaixo.

3.7.14

Resenha: The Throne Of Fire - Rick Riordan (The Kane Chronicles #2) (O Trono de Fogo)

The Throne of FireNo sucessor de A Pirâmide Vermelha (leia a resenha aqui), nós temos a introdução dos personagens e da trama principal, assim como o seu primeiro avanço na batalha que, em O Trono de Fogo, ou The Throne of Fire, que foi a versão que li, complica-se mais ainda. Correndo contra o tempo para impedir que um grande mal se instale e o mundo entre em colapso, Carter e Sadie novamente saem em uma jornada à procura do que pode ser um trunfo na sua batalha contra as forças do Caos, que estão cada vez mais fortes. Clique abaixo para ler o que achei do livro!