10.9.14

Reli: Cidade dos Anjos Caídos - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #4)




Faz pouquíssimo tempo desde que terminei Cidade dos Anjos Caídos e, mesmo tendo o lido em dezembro passado, essa releitura foi toda uma nova experiência. Percepções completamente diferentes das que detalhei na primeira resenha lá em 2013. Neste livro, nós temos a quase imediata quebra da situação inicial com o mistério das mortes de Caçadores de Sombras, juntamente com o comportamento estranho de Jace e Simon sendo procurado pelo vampiro chefe da cidade. 

Porém, ao mesmo tempo em que parece ter muita coisa acontecendo, é bem vagarosa a forma como a autora resolve desenrolar tudo isso. Entrelaçando os enredos entre si de uma forma que, sim, é admirável, ela amarra a trama de Cidade dos Anjos Caídos, entretendo-nos com dosagens muito baixas e esporádicas, acredito que um dos motivos para o livro ser um dos menores da série seja o fato de que não há muito desenvolvimento aqui, 

É como se ela tivesse instalado os assuntos que trataria no fim do livro e apenas no finzão mesmo se deu ao trabalho de resolver e, enquanto isso, ir enchendo linguiça com outras coisas. Não que eu não tenha gostado do destaque especial que Maia tenha ganhado, eu acho a história dela uma das mais fascinantes do universo da série, e também gosto muito dessa atmosfera creepy de filme de terror trash com toda aquela história da Igreja de Talto e tudo mais mas pareceu que foi porque a autora estava se segurando para não entregar o clímax muito rápido. Se ela tivesse colocado no papel de uma forma melhor, talvez o livro não evidenciasse tanto isso.

Acontecendo em pouquíssimo tempo, Cidade dos Anjos Caídos, por sua vez, tem um dos desfechos mais incríveis e que te fazem tombar da cadeira da série, se não o mais! Fica claro que quando idealizou tudo, Cassandra Clare queria levar as coisas para um outro nível e mostrar que a série tinha crescido e ela sabia aonde estava levando e, sinceramente, ela não decepciona nesse quesito. Eu lembro de ter ficado muito ansioso para ler o livro seguinte e mesmo estando um pouco saturado da série no momento, minha avidez por saber o final continua. Este volume me encantou da primeira vez e nesta segunda vez, mesmo depois de poucos meses, já foi lido sob um olhar quase completamente diferente. De qualquer forma, o meu amor por Os Instrumentos Mortais continua, assim como essa maratona, já estou partindo direto para o próximo! :)

3,5 de 5

30.8.14

Reli: Cidade de Vidro - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #3)


No terceiro volume de Os Instrumentos Mortais, Clary, Jace e o outros personagens da história devem se preparar para uma guerra iminente. Detentor dos Instrumentos Mortais, falta pouco para que Valentim consiga terminar o seu plano e cabe aos Caçadores de Sombras o impedir de faze-lo. Indo contra o desejo de Jace, Clary foge para a Cidade de Vidro em busca do antídoto para sua mãe e, quando as coisas complicam, ela se vê na cidade que muito provavelmente está prestes a se tornar o palco do conflito com Valentim.

Esse é o livro mais enérgico da série. Ele tem muita coisa acontecendo. De uma forma totalmente funcional e organizada, Cassandra Clare coloca muitos acontecimentos, recheando o enredo e deixando-o quase impossível de se largar. Ao termina-lo, é como se tivéssemos acabado de ler um livro que se passa em um ano inteiro, mas que, na verdade, é passado em semanas. Eu amo livros assim e, novamente, terminar Cidade de Vidro foi como terminar uma longa e prazerosa viagem.

Ainda com o conflito de Clary e Jace serem irmãos, ler tudo de novo, me fez lembrar da sensação desesperadora da primeira vez. E também, assim que os personagens novos apareceram, Sebastian, sendo um deles, já estava prestando mais atenção pois sabia da importância que teriam logo após. Dinamizando um pouco mais a história com mudanças de perspectiva, é possível notar o desenvolvimento na escrita de Cassandra Clare. Seu texto passa a ser mais coeso e organizado, além de continuar extremamente interessante.

Sua mitologia, com todo o pano de fundo político, que é muito aplicado neste livro, é uma das coisas que mais me encantam nesta história. O desfecho deste livro não é tão devagar quanto Cidade dos Ossos e tão surpreendente quanto Cidade das Cinzas. Contém o que teve de melhor nos outros livros. Gosto do final deste livro, mesmo que tenha deixado bastante pontas soltas (proposital ou não?) para os próximos livros. A primeira trilogia contém muita coisa boa, alguns erros, porém um aquecimento para o que está por vir para os próximos livros. Já estou lendo Cidade dos Anjos Caídos e não poderia estar mais ansioso para finalmente chegar ao tão esperado desfecho da série!

5 de 5

a

25.8.14

Gilmore Girls, 6ª temporada



E chegamos ao ponto crítico. Com uma ótima porém confusa 5ª temporada, um season finale muito do cliffhanger, eu esperava muito desta temporada. Primeiro porque ficou faltando dar uma melhor aproveitada no personagem do Logan e segundo porque, OMG, eu precisava saber o que iria acontecer. A gente tem uma Rory mudada, um primeiro episódio com Lorelai cheia de sangue nos olhos, ela e Rory sem se falar. E isso perdura por mais de cinco episódios.

Se no começo era interessante ver o quanto a relação delas estava mudada e no quanto de orgulho as duas têm, depois foi ficando cansativo. Eu não entendo porque Rory goste tanto do Logan, mas isso não é lá coisa pra se discutir. Sempre pode-se dizer que o amor é cego. Na verdade, o que mais incomoda é vê-la fazendo coisas que são totalmente contra o que ela era. Transformando-se em uma rica mimada, hipócrita, sem se preocupar com o futuro.

Uma raiva enorme da Rory foi me tomando e mesmo que eu já soubesse que no fim, as coisas não poderiam terminar assim, só torcia para que o jeito como tudo acontecesse fosse convincente e justo. Mais uma vez, ela toma uma penca de atitudes confusas. Mas então, não foi dado o que eu queria? Pelo menos ela voltou ao normal, não é mesmo? Algo que incomoda é os roteiristas terem adquirido uma mania muito insuportável de "resolver" as coisas mas deixar diversas coisas em aberto. Isso é muito irritante! Parece que nada nunca tem fim.

E ainda com aquilo do Logan parecer não ter mostrado totalmente a que veio, nós temos mais um monte de buracos no personagem. Uma hora ele é de um jeito, depois de outro. O roteiro ficou confuso, estranho. E, mesmo com a trama voltando "ao normal", ficou bem difícil aproveitar a volta das garotas Gilmore com todas essas perguntas. Esse foi o último ano dos Palladino no comando, acredito que tenha sido por isso. Parece que ela tentou fazer demais pra depois esquecer ou não ter cabeça pra escrever um desenvolvimento plausível.

A segunda metade da temporada também é bem irritante. Porque um plot aparece praticamente do nada, com um objetivo muito claro e clichê, que mais uma vez torna-se uma bola de neve para no fim explodir no PIOR SEASON FINALE DA SÉRIE até agora. Coisas desnecessárias aconteceram nos últimos episódio e no desfecho, parece que eles ficaram sem assunto e preencheram com outra coisa. Se não fosse a penúltima temporada, abandonaria com certeza. Já comecei a sétima e devo dizer que uma melhora muito grande é notável. A 6ª temporada é aquele estorvo pelo qual toda série tem que passar, só espero que a próxima sirva para tirar esse gosto ruim e terminar com chave de ouro. E que venha a series finale!

3 de 5

Modern Family, 2ª temporada



Mais uma temporada de Modern Family terminada. Será que consigo assistir tudo a tempo da temporada nova começar? Enfim, continuamos a acompanhar a família de Jay e suas situações mais do que hilárias. O que tenho a dizer sobre essa temporada é que ela foi boa. Eu assisti, novamente, os episódios muito rapidamente e foi uma delícia ver um atrás do outro. Porém, se for fazer uma comparação com a primeira, é possível notar um declínio.

O roteiro parece não estar tão eficaz quanto esteve no ano anterior e, consequentemente, as risadas não chegaram tão fácil  quanto chegavam antes. Os episódios eram engraçados, tinham acontecimentos divertidos mas a sagacidade humorística da série se foi. 

Por descuido, os personagens em determinados momentos foram se tornando caricatos e mesmo que esta série não tenha o compromisso de passar realidade, era crível imaginar os personagens como pessoas reais.

Essa temporada começou mal, os três primeiros episódios são descartáveis, sem argumento. Porém, entre esses ruins, nós temos alguns muito bons. Temos o do Halloween que é repleto de cenas hilárias e o ápice, que acontece no episódio do aniversário da Manny em que Gloria com o simples manejo de uma arma faz uma das cenas mais engraçadas da série. Mas depois daí, as coisas só começaram a decair. Os episódios com Mitchell e Cam são bem entediantes e só me arrancaram sorrisos amarelos. 

O que é algo decepcionante, já que na temporada anterior o casal de personagens não costumava fazer feio. A segunda temporada está cheia de altos e baixos, é um declínio de qualidade e, sinceramente, tudo o que eu queria era a genialidade e o humor de antes. Espero que isso seja resgatado na próxima temporada, espero mesmo. Porque, se continuar assim, sem chance de eu acompanhar até o fim. 

3,5 de 5

10.8.14

Reli: Cidade das Cinzas - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #2)


Cidade das CinzasNo segundo volume de Os Instrumentos Mortais, Clary está em busca da solução para o problema com sua mãe. Ao mesmo tempo em que ataques suspeitos a criaturas do Submundo andam ocorrendo e ninguém sabe quem os está executando. Este é o livro mais parado da série. E o mais chato também. Eu fiquei enrolando para começar a ler porque sabia que ele não seria bom. Havia uma pequena esperança de que, nessa segunda leitura, eu pudesse ver o livro com outros olhos (talvez tivesse sido apenas a época que eu li, que não fora propícia). Mas não. 

Eu não sei o que aconteceu. Mas neste livro, tá tudo ruim. O enredo tá ruim, a escrita tá chata e cansativa. Os acontecimentos não são nem um pouco empolgantes e o livro acaba por deixar explícito que ele é apenas uma ponte entre o primeiro e o segundo. Surpreendendo quem achou que seguiria a mesma rapidez de Cidade dos Ossos, um balde de água fria nos é jogado conforme lemos. Eu ia lendo sem um pingo animação, assim como da primeira vez e já tinha me conformado de que o livro era assim independente de quantas vezes o lia. 

Novos personagens são introduzidos. Como Maia e a Inquisidora. E até mesmo os pais de Alec e Isabelle. Maia tem a melhor história, contada logo quando ela aparece e a Inquisidora Herondale, além de ter uma importância enorme neste e nos outros livros tem uma cena que, de longe, é uma das melhores desse livro. Depois de um começo e meio frio, as coisas só começam a esquentar lá pela página (eu marquei) 258, quando Clary tem uma grande descoberta sobre si mesma. 

Se você for parar para pensar, o livro demora muito para engrenar, tendo em vista que ele tem apenas 400 páginas. Porém, uma vez que ele engrena, as coisas esquentam e o livro mantêm-se assim para um final mais organizado que o do primeiro e muito mais épico também. O que é aquela cena final? Meu Deus, de tirar o fôlego. Cidade das Cinzas é um livro mediano, entediante, mas que é preciso para que se possa ler o próximo. Ele, de fato, precisava ser escrito e publicado porque as coisas que acontecem aqui e posteriormente precisavam dessa introdução. Enfim, não é o meu favorito da série. Na verdade, o que menos gosto.

3 de 5

2.8.14

Gilmore Girls, 5ª temporada




Acho que depois da segunda temporada, essa é mais conturbada da série até agora. Pelo menos para Rory. Nós podemos acompanhar a sua mudança de personalidade, logo depois que conhece Logan e se familiariza com Yale. Sua relação também está bem estranha com Lorelai depois do que aconteceu com Dean na season finale. É possível que durante todo o tempo a mãe parece estar pisando em ovos quando fala com a filha.

Isso foi bem difícil de se ver porque, se tem uma coisa que encanta nessa série é o relacionamento incrível que Lorelai e Rory tem. Que vai muito além da relação mãe-filha. Mesmo que a Rory tenha me irritado em boa parte dos episódios e eu tenha sentido que faltou um pouco de pulso firme da Lorelai, entendo que o roteiristas tenham feito isso para poder destacar mais as suas semelhanças.

Não apenas o cabelo que, até o fim da temporada, fica bem parecido. Os erros de Rory são como os que Lorelai tomou no passado, sendo os da Rory um pouco tardios por, bem, ter sido uma adolescente praticamente perfeita. Confesso que esperava mais do Logan, sabendo de um spoiler sobre ele desde que comecei a série. Esperei que ele fosse tudo o que Dean e Jess não foram. Mas acontece que ele, em alguns pontos, é pior. Nós vivenciamos o melhor e o pior dele em cada episódio e isso tornou um pouco mais difícil de gostar e até mesmo me tornar familiar com ele. Espero que eles corrijam esse detalhe nas temporadas futuras. E, nesta temporada temos uma das cenas mais incríveis e fortes da série. Acontece no episódio Wedding Bell Blues logo no final, entre Lorelai e Emily. Eu cheguei a repetir algumas vezes de tão incrível que foi!

O season finale mais uma vez é bombástico. De cortar o coração e de se matar de raiva. Novamente, me deixou com uma vontade absurda de correr para ver a próxima temporada que é o que já estou fazendo. Essa temporada, mesmo tendo uma linha de história muito boa e de muitas coisas serem importantes para o amadurecimento da história, teve muitos altos e baixos. Justamente por não estabilizar a personalidade de Logan e, aparentemente, querer fazer com que torçamos para ele. Estou com Lorelai e não consigo gostar do garoto nem um pouco. Os personagens coadjuvantes também tiveram mudanças em suas histórias. Destaques para Sookie e Kirk que, por sua vez, participou bastante na série e claro, Sra. Kim e Lane que são as minhas favoritas. Sempre! <3 Acredito que esta temporada seja um mal necessário pois deixou a história mais densa. Falta aquela forma suave das primeiras temporadas para poder retratar essa mudança, mas a série continua sendo uma delícia de assistir. Recomendo!

4,5 de 5

1.8.14

Modern Family, 1ª temporada





Modern Family é uma série de TV de comédia que acompanha a vida da família de Jay. Com sua esposa mais nova e latina Gloria, seu enteado Manny. E seus filhos Mitchell e Claire, com suas famílias. O seriado, gravado peculiarmente como se fosse um reality show, mostra com muito humor situações normais de uma família que de normal não têm nada.

Eu simplesmente devorei essa série! Ela tem episódios de apenas 20 minutos e, como divide-se na maioria das vezes entre histórias com as três famílias e isso acaba por deixar os episódios muito dinâmicos. Algo também muito legal é a sagacidade que a série tem. Mesmo tendo um humor bem acessível, não rende-se ao pastelão, ou ao óbvio e acaba arrancando risadas em momentos muito espontâneos.

Eu gargalhei. E eu nunca tinha rido tanto vendo uma série. Os meus personagens favoritos, em termos de dar risada foram o Phil, o Cam e a Gloria que, por sua vez, é a minha personagem favorita em todos os aspectos. Seu sotaque latino e o jeito meio estereotipado e histérico é totalmente apaixonante. O jeito como ela lida com as coisas são sempre um bom atalho para rir bastante.

Os melhores desta temporada, definitivamente foram os da viagem ao Hawaii e do aniversário do Luke, mas tem ainda com aquele com a memorável cena em que o Cam se mata de chorar enquanto a Lily está chorando no quarto. Só de lembrar eu começo a rir! Modern Family é uma série leve que eu assistiria outra vez se não tivesse outras 4 temporadas para ver. Quando acabarem os episódios, vou rever com certeza. Estou bem ansioso para ver mais. Recomendo!

5 de 5

29.7.14

Reli: Cidade dos Ossos - Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais #1)


Este é o primeiro livro na minha peripécia em reler os livros da saga d'Os Instrumentos Mortais para finalmente ler o últmo, Cidade do Fogo Celestial. Primeiro de tudo, devo observar que a minha releitura de Cidade dos Ossos foi muito mais analítica do que da primeira vez. Mas, também, foi muito mais contagiante emocionalmente. Em grande parte por causa da nostalgia que senti em diversos momentos e também por, ao presenciar determinada cena, dar a devida importância a ela por saber o que ela se tornaria nos livros seguintes. Como minha primeira releitura de um livro "grande", esses foram os pontos positivos.

Cidade dos Ossos como a maioria já deve saber conta a história de Clary e sua descoberta de um mundo que seus olhos não enxergavam. A sinopse pode ser lida lá na minha primeira resenha do livro, cujo link está aqui. Ela é apresentada a Jace, Alec, Isabelle e diversos outros personagens do Mundo das Sombras, participando de uma corrida contra o tempo para poder salvar a sua mãe. Este livro, até agora, foi o que mais teve ação e mudanças de situação. De todos, ele é o que mais têm uma quantidade grande de acontecimentos. A cada capítulo, nós conhecemos uma nova face desse mundo peculiar que envolve Caçadores de Sombras, Idris, seres do Submundo e, novamente, foi o aspecto que mais me encantou no primeiro volume.

Com a escrita ainda pouco dilapidada, Cassandra acertou em colocar muita coisa acontecendo nestas páginas porém, se comparando aos outros livros é possível notar que aqui ela tratava com as coisas de forma mais crua. É muito bom perceber a linha de melhora que esses livros representam na escrita da autora. Mesmo com escorregadas aqui e ali, seu jeito de contar histórias foi melhorando cada vez mais. Sua habilidade de surpreender e criar uma tensão, claro, também é um trunfo. Tendo esquecido de algumas partes, cheguei a ficar surpreso e tenso com algumas partes do livro.

O livro se passa bem rápido mas se tem uma coisa que tiraria agora e antes é a parte em que os personagens estão em Renwick. Em ambas as vezes eu me senti entediado lendo esta parte, simplesmente porque ela é muito extensa e cansativa e não passa a tensão necessária. Principalmente se tratando do desfecho do livro. Cidade dos Ossos termina de uma maneira que meu deus do Céu. Cheio de promessas para Cidade das Cinzas, que eu não gostei muito, mas vai ser a minha próxima (re)leitura. Este continua sedo um livro que merece ser lido e essa viagem de volta ao mundo só me fez ficar mais apaixonado. Definitivamente, Os Instrumentos Mortais perdurará como uma das minhas grandes paixões literárias ainda por bastante tempo!

5 de 5 + <3

28.7.14

Maratona "Cidade Do Fogo Celestial": Relendo os 5 livros de "Os Instrumentos Mortais"

Então, aproveitando que Cidade do Fogo Celestial já foi lançado e estou evitando ao máximo ler o desfecho da série que mais amo nesse mundo e também porque quero refrescar a minha mente quanto ao enredo da saga, uma vez que li o primeiro livro há dois anos atrás, resolvi fazer essa maratona de leituras da saga Os Instrumentos Mortais, um atrás do outro, para relembrar e, por que não?, fazer uma análise mais profunda sobre os livros. 

Inicio aqui a maratona Cidade do Fogo Celestial, aguardem por novas resenhas dos livros da série e sintam-se à vontade para participar também.


Resenha Combo: As Crônicas de Bane #1, #2, #3

Então, mais uma vez estou de volta para fazer uma Resenha Combo que nada mais é que resenhas de livros pequenos que não teriam texto suficiente para preencher um post de resenha normal. Então essas são as resenhas dos três primeiros livros dos dez contos sobre Magnus Bane que a Cassandra Clare e as autoras Maureen Johnson e Sarah Rees Brennan estão escrevendo.

O que realmente aconteceu no Peru
Neste livro, nós vemos uma compilação de histórias de Magnus em diferentes momentos em que esteve no Peru. A cada fim de história, as autoras eliminam aquela ser a possibilidade de ele ter sido expulso do país, fato que logo nos é revelado. E isso, de certa forma, cria uma expectativa. Esse foi o livro que mais me causou estranhamento. A história demorou bastante para engatar (mesmo sendo bem curta) e foi bem difícil de me prender a ela. Magnus não se parecia em nada com o personagem que conheci em Instrumentos Mortais. Ficou parecendo que a Cassandra e a Sarah colocaram um punhado de acontecimentos e se esqueceram de tratar do protagonista. Magnus ficou caricato e superficial. Mesmo assim, eu li bem rápido e estava ansioso para começar o próximo. Tudo o que eu pensei neste livro foi que o problema estava na autora convidada e, lendo o próximo, essa ideia meio que se confirmou.

2,5 de 5

A Rainha Fugitiva
Essa foi a minha história favorita até agora. Pela visível melhora no problema com o personagem principal e também pela quantidade de referências históricas contidas aqui. Acontecendo no auge da Revolução Francesa, Magnus, fazendo um favor para uma de suas paixões, tem o dever de proteger a família real francesa que está em um refúgio, sendo tratada a pão-de-ló pelos rebeldes. Com uma participação mais que especial de Maria Antonieta, essa história tem o vigor das histórias de Cassandra Clare. Prende, mesmo com poucas páginas e cria uma linha de enredo em mais convincente. Definitivamente, ela funcionou muito melhor com Maureen do que com Sarah no confuso primeiro conto.

3 de 5


Imagine tamanha foi a minha supresa ao ver que Sarah estava presente neste livro outra vez (na verdade acabei descobrindo que as duas são as únicas autoras com quem Cassandra colaborará nas histórias de Magnus). Já comecei este livro com certa desconfiança. Retratando uma tentativa de assinatura dos Acordos entre Caçadores de Sombras e membros do Submundo, foi legal ver esse momento histórico sempre citados n'Os Instrumentos Mortais. Mas esse acontecimento fica em segundo plano já que esta história serve mesmo para introduzir o personagem de Camille Bellcourt e Edmund Herondale. Não me recordo do Edmund, ou ainda não li sobre ele, acredito que saberia se tivesse lido os outros livros de As Peças Infernais mas Camille é uma personagem que eu curto bastante e ver o início de seu relacionamento com o Magnus foi legal e bem retratado. Mesmo que eu seja team Malec para sempre <3! Não sei o que me espera nos próximos contos, acredito que agora teremos uma linha de história se seguindo nos contos seguintes, pelo menos é isso o que espero. Mesmo a dupla com Sarah tendo dado mais certo que na primeira vez, não houve uma progressão, mas este conto está na mesma altura de A Rainha Fugitiva, o meu favorito até agora, o que é bom. 

3 de 5

E aí, pessoal? Gostaram desta resenha? Acham que eu deveria fazer mais posts neste formato? Eu, particularmente, adoro fazê-los! Vocês já leram ou têm pretensão de ler As Crônicas de Bane? Contem-me nos comentários, vou adorar saber a opinião de vocês.

23.7.14

Skins (UK), 1ª temporada

Como uma pessoa cada vez mais aficionada por seriados, eu já tinha ouvido falar bastante de Skins que está nas indicações de 9 entre 10 pessoas que curtem séries. Depois de procrastinar por algum tempo (alguns anos, diga-se de passagem), aproveitei uma maratona de férias que estava rolando no Banco de Séries, praticamente o skoob das séries e finalmente comecei a ver. 

A série gira em torno de Tony e seus amigos Sid, Jal, Chris, Michelle, Cassie, Maxxie e Anwar. Um grupo de adolescentes festeiro que mora no Reino Unido. Cada um com suas particularidades e quantidade enorme de subtramas ganha um episódio com um enfoque especial. É muito boa a forma como o roteiro simples e coeso faz com que nos aproximemos de forma muito forte com esses personagens. Seja para defender e torcer ou para odiar profundamente.

Sinceramente, no começo eu não entendia como o "protagonista" poderia ser o Tony. Não que realmente há um personagem principal nesta primeira temporada, mas quem está presente na maioria das histórias e meio que leva o enredo, é sim, o Tony. Ele é tudo aquilo que eu desprezo, e acredito que muitas pessoas também. Mas enfim, relevei porque temos personagens incríveis como Cassie, Sid e Jal. A Michelle foi conquistando-me aos poucos, assim como o Maxxie. Todos eles fazem a série valer a pena. Só assim dá pra relevar o protagonista babacão que temos.

E, sim, também temos a Effy, irmã do Tony que é muito, muito amor <3. Skins não tem compromisso algum de passar alguma boa imagem para a juventude, pelo menos não explicitamente. Mostra tudo o que é politicamente incorreto, traz personagens que não são tão mocinhos assim e da mesma forma consegue criar apelo para quem está assistindo. Foi me conquistando aos poucos porque me adaptar a essa série foi como me adaptar a um amigo. E depois de acostumado, foi melhor ainda. Merece ser assistida e tem um desfecho completamente cliffhanger. Sorte a minha que a segunda temporada já está em mãos e devidamente iniciada.

5 de 5

Resenha: Inacreditáveis - Sara Shepard (Pretty Little Liars #4)

No fechamento do primeiro arco da série Pretty Little Liars, nós temos o enredo cada vez mais se fechando em torno dessas quatro garotas. Aria, Hanna, Emily e Spencer estão completamente sobrecarregadas com suas próprias vidas e as mensagens de A e, claro, ainda tem o mistério sobre o passado e a morte de Alison, a grande amiga delas e a antiga abelha rainha. Neste livro, o esperado é que algumas perguntas sejam respondidas, depois de um bom tempo no escuro e com cada vez mais pistas e alarmes falsos. 

Confesso que estava me mordendo de vontade de saber quem era A e o assassino de Ali no final do terceiro livro. Aquele desfecho me fez pensar que algo muito maior e mais conclusivo estaria presente neste livro. Mesmo que, enfim, nada muito conclusivo possa ser esperado já que nós temos mais, pelo menos, uma dezena de continuações por aí, algumas questões poderiam ser solucionadas. Pela bem da minha sanidade mental. As coisas começam frias, assim como todo livro de PLL até agora. Demora um pouco para as histórias intercaladas engrenarem e algo ruim neste livro é que na maioria do tempo as meninas estão juntas, então não é tão interessante acompanhá-las já que seus dramas e enredos pessoais não estão encarando muitos novos acontecimentos.

Como já é de costume da Sara Shepard, lá pra metade o livro começou a esquentar mas não chegou à temperatura máxima atingida nos livros anteriores e o pior de tudo é que eu nem sei na verdade a que se deve isso. Talvez seja porque eu não fiquei realmente surpreso ao ver como as coisas se desenrolavam. O jeito como a Sara encaminhou, desde o livro anterior, já se dava para ter uma ideia dos mistérios e isso foi bem chato. Uma parte de mim sempre esperou que eu desse com os burros n'água, mas isso não aconteceu. Pode ter sido só comigo, mas a revelação dos segredos me pareceu bem previsível e muito mal aproveitada. Porque, mesmo que eu já soubesse do mistério, o jeito dele ser solucionado poderia fazer toda a diferença. Infelizmente, a Sara fez aquilo lá e não ficou nada bom. A justificativa e as explicações não me convenceram nem um pouco.

As quatro personagens principais ganham pouco destaque individual e agem, na maioria do tempo, o grupo. O que me fez sentir falta da confusão que sempre dava quando cada uma dava seu jeito de lidar com o problema. Hanna talvez seja a que mais tenha sido aproveitada neste livro, dada as circunstâncias, o que foi bom, já que ela é a minha favorita. Mas não foi o suficiente, claro. O problema foi que a autora criou personagens cheias de segredos e diversas faces e as mostrou unilateralmente neste livro. Foi frustrante. O final do primeiro arco não foi nem um pouco bom pra mim, o que me surpreende, já que eu pensei que assim que terminasse ficaria morrendo de vontade de ler o próximo e nem sentiria os trocentos livros conforme fosse lendo, mas agora já não sei. Espero uma melhora nos próximos. Definitivamente, não foi o desfecho que a série merecia.

3,5 de 5

18.7.14

Filmes que assisti #1: Uma Linda Mulher + Vampire Academy: O Beijo das Sombras

Comecei a assistir esse filme pela televisão e depois de ter que sair e não poder ver o resto, fui atrás e continuei a ver pelo Netflix. Minha mãe sempre foi apaixonada por Uma Linda Mulher e todos os filmes que a Julie Roberts participa então sempre vi um pedacinho aqui e ali, mas nunca fui parar para ver. A verdade é que, esse filme já se tornou um clássico. A história, todos já conhecem, o empresário multi milionário que contrata uma prostituta para ser sua acompanhante durante uma semana. Mostrando ser um cliente não convencional, o cara acaba conquistando Vivian aos poucos e o romance dos dois, muito bem retratado na tela, fez com que eu me apaixonasse perdidamente pelo filme. Claro, também tem o fato do enredo super fácil de ser digerido, as cenas cômicas e as com drama passam a emoção certa. Não sei se é possível recomendar ele para vocês, mas caso alguém ainda não tenha assistido. Por favor, faça o mais rápido possível!

5 de 5

Eu já tinha começado a ver Vampire Academy lá em meados de abril, assim que terminei de ler o livro, por um link no YouTube já que é muito difícil achar o filme por aí na internet. Por alguma razão, eu não estava no clima para assistir. Talvez eu ainda estivesse na vibe do livro e a forma mais rápida e cômica do filme de contar a história tenha me repelido. Bem, aproveitando que já tinha me esquecido um pouco dos livros e estava com vontade de assistir algo leve e adolescente, fui direto assistir, já que também acabou de ser disponibilizado no Netflix. E, sim, o filme está bem legal! Contando a história de Rose e Lissa, duas adolescentes, uma é uma vampira e a outra é a sua guardiã, nós acompanhamos o mundo da Escola São Vladmir, a academia de treinamento para guardiões e vampiros. Eu gostei muito do estilo Gossip Girl / dramalhão adolescente do livro e gostei muito que eles afloraram muito mais isso no filme. Mesmo que o filme passe de forma bem corrida, o ritmo ficou bem legal, a forma que a Rose tira sarro de si mesma, da mitologia e tudo mais, foi um adicional! Os personagens estão sendo bem representados, os efeitos são esdrúxulos, mal feitos, mas creio que esse não é objetivo principal do filme. Acredito que ele queira divertir e foi isso que aconteceu. Daqueles que a gente assiste quando quer espairecer, dar algumas risadas... Talvez saia uma continuação, se continuar nesse estilo, vou gostar muito. Porque o mais legal é que eles fizeram algo que não fosse tão apelativo, caça-bilheterias, como alguns filmes do gênero. E devo mencionar também a trilha sonora. M.I.A, Iggy Azalea, Katy Perry, num filme só. Perfeita! É um filme legal, divertido, mas não se deve esperar mais que isso. 

3 de 5

15.7.14

Gilmore Girls, 4ª temporada

A cada temporada de Gilmore Girls só consigo ficar mais apaixonado pela série, seu universo e seus personagens. Desde o começo do ano assistindo a série pela primeira vez, desde a primeira temporada, já estou completamente familiar com a trama, praticamente vivendo em Stars Hollow. E mesmo já tendo passado tanto tempo por lá, estou bem longe de enjoar. Continuo assistindo às temporadas ininterruptamente, começando outra no mesmo dia em que terminei. Enfim, aqui estou para  a quarta temporada e já estou triste por saber que só faltam mais três para terminar.

É possível notar uma mudança na forma como a história é contada do começo para essa temporada. Os roteiristas optaram por dar um pouco mais de flexibilidade às tramas, o que torna a presença do humor muito mais habitual. As situações loucas em que os personagens se metem em cada personagem garantem boas risadas, o que não era muito comum antes, já que a gente costumava ver um lado mais "real" de tudo. Se na temporada passada nós tivemos um enfoque maior nos coadjuvantes e nas anteriores o foco estava todo nas protagonistas, na quarta temporada, o balanço parece ser a melhor escolha.

Se na season finale passada uma sensação de ciclo fechado tomou conta, nesta, dá para perceber que realmente é uma nova "era". Além das mudanças de dinâmica do enredo, nós também temos o amadurecimento das garotas Gilmore. Rory, ao finalmente entrar na faculdade, além de um corte de cabelo novo, ganha uma face muito mais adulta (apesar de cometer suas burradas, como sempre). Lorelai está às voltas de abrir sua pousada, o que é seu grande sonho e, particularmente, achei esse plot bem interessante e bem desenvolvido. 

O melhor de tudo em uma temporada é, ao final, notar a quantidade de mudanças da situação inicial e a temporada 4 definitivamente tem bastante coisa nova. A volta de Paris foi um grande alívio, porque ela era a melhor personagem da trama de Chilton, mesmo aquele plot desnecessário sendo dado a ela por metade da temporada. Também temos Lane a sra. Kim que finalmente têm seu status quo quebrado, rendendo uma das cenas mais lindas e emocionantes de todas as temporadas. O novo personagem, Jason, foi introduzido muto bem, era muito legal e não gostei de como decidiram terminar as coisas para ele.

De repente, ele era um idiota e achei muito sem motivo aquelas coisas acontecerem. Mesmo que ele fosse o empecilho para que o meu casal favorito acontecesse, não fica legal criar um personagem tão bom e legal e simplesmente largá-lo de mão desleixadamente. Essa foi uma temporada com episódios de qualidade mista, aqueles decisivos e os parados muito bem distribuídos, o que fez com que essa temporada tivesse a maior pontuação no Banco de Séries. A season finale superou todas as outras, tendo em vista que GG tinha uma deficiência com episódios finais (salvo o da terceira temporada <3). Essa temporada reconquistou o meu amor e avidez em assistir episódios perdida lá na segunda temporada, conquistada parcialmente na terceira. Estou muito ansioso para a quinta temporada, inclusive já comecei a assistir e morro de curiosidade para saber o que acontecerá no final da série. Mesmo desejando que mais episódios estivessem sendo feitos...

5 de 5

12.7.14

Resenha combo: Fala sério, mãe! + Fala sério, professor! + Fala sério, amor! - Thalita Rebouças

Tendo em vista que os livros da série Fala Sério! da Thalita Rebouças são bem pequenos e sem muitos detalhes a serem apontados em uma resenha de tamanho normal, resolvi fazer um combo com dois arcos. O primeiro, com os três primeiros livros e o segundo com os três livros restantes. Ainda não sei quando vou ler os próximos, mas prometo que será em breve.

Fala sério, mãe!

Esse foi o primeiro livro que li e, se não me engano, o primeiro escrito por Thalita na ordem da série. Começamos com a narrativa da Angela, a mãe da Maria de Lourdes, ou Malu. É um livro bem divertido, vai contando a vida de Malu do nascimento aos 22 anos, primeiro pela narrativa da mãe (que é engraçadíssima) e depois da filha. Confesso que fiquei do lado da mãe em muitas partes e ela foi a minha personagem preferida, simplesmente porque conseguiu me arrancar boas risadas. Mas depois de conhecer o lado da Malu, meio que dá pra relevar certas coisas que ela faz com a mãe. O final é bem bonitinho, chega a ser emocionante, até. É incrível a relação das duas, uma coisa muito bem criada e convincente mesmo com poucas páginas.

3,5 de 5

Fala sério, professor!

Mostrando a vida de Malu na mesma passagem de tempo (desta vez só na narrativa da adolescente), a gente fica sabendo sobre a sua relação com os professores, além de algumas coisas que acontecerem no período narrado no livro anterior, mas que ficaram de fora. Incluindo novamente a mãe, a melhor personagem na minha opinião, nós vemos todo o tipo de professor. Professor particular, de escola, de academia, de yoga, shiatsu e diversas outras situações novas, com as amigas de Malu e os colegas de classe. Confesso que me irritei um pouco com os personagens estereotipados que a Thalita criou aqui. É bem chato e preguiçoso usar a concepção geral para criar um personagem. Não gostei. Mas fora isso, o livro foi muito legal e novamente com um ótimo e conclusivo final.

3 de 5

Fala sério, amor!

O terceiro na linha cronológica de lançamento, Fala Sério, Amor! continua com o mesmo humor dos anteriores, com notáveis melhoras e amadurecimento, Thalita nos traz a mesma Malu de sempre, novamente contando um lado específico da sua linha de vida. Eu achei incrível! Este livro é o que mais evidencia o formato de crônicas, com títulos que por vezes são sequenciais. Também achei o mais engraçado de todos. Sem dúvida, Thalita teve que ter muita inspiração para criar os namorados. Porque não foram poucos! Devorei rapidamente. Recomendo e estou muito ansioso para ler os próximos.

4 de 5

Eu li cada um desses livros em tempos bem pequenos. O primeiro em um dia, o segundo em três horas e o último em uma noite e uma manhã. São livros muito bons para passar o tempo, mas também possuem o seu conteúdo. Com bastante humor, mostra uma linguagem muito boa que além de se conectar com o pessoal da minha idade, também é universal. Creio que dará certo para qualquer tipo de idade. Leiam os livros da Thalita!

8.7.14

Resenha: O Começo de Tudo - Robyn Schneider

O Começo de TudoEzra tinha uma vida perfeita. O garoto mais popular da escola, namorando a popular líder de torcida, um futuro promissor na cidade. Até que um acidente o tira do seu status quo. De volta à escola, Ezra percebe que não se encaixa mais em seu antigo grupo. O acidente o deixou com uma limitação na perna que o impede de ser o brilhante tenista da escola e tudo parece estar perdido até que ele encontra uma garota chamada Cassidy Thorpe. Uma novata na escola, Cassidy mostra a ele um mundo novo onde sempre esteve presente, mas seus olhos não viam. 

Essa é a proposta inicial do livo. É o que a curta sinopse conta (o que agradeço, porque a Novo Conceito costuma exagerar no tamanho destas) e é tudo o que temos, principalmente nas primeiras páginas. É incrível como nós nos apaixonamos pela Cassidy ao mesmo tempo em que o Ezra, a personalidade imprevisível e super nerd dela me encantou de uma forma! Ezra também é um personagem que criou um apelo comigo. É possível acompanhar a sua mudança de personalidade durante o livro.

Algo que faz do enredo é o mistério sobre Cassidy. Apaixonante, a personagem está rodeada de incertezas. E o mistério foi me consumindo até o clímax. Eu achei que a autora daria um desfecho previsível. E, mesmo que, no fim, eu tenha acertado aonde certas coisas iriam dar, me surpreendi totalmente com o que ela planejou para o desfecho. Foi uma coisa que não me passaria pela cabeça nem se eu pensasse muito, uma ideia incrível e que me deixou de boca aberta. 

O Começo de Tudo foi uma experiência boa. Inevitavelmente usando esta metáfora, mas uma montanha-russa de emoções. O livro mostra-se convincente de uma realidade que poderia acontecer com você ou com um amigo. Em algumas partes, eu senti certas semelhanças com os romances de John Green. Um toque de superficialismo que ficou pequeno diante da realidade que os personagens passam. Robyn começou de um jeito espelhando-se em outro autor e no final, foi mais individual e marcante do que poderia ser. Vale muito à pena ser lido!

5 de 5

7.7.14

Venham conhecer Kiesza e seu incrível EP "Hideaway"

Imagem retirada de:
http://idolmag.co.uk/sites/default/files/uploads/keisza.jpg
Então, uma manhã dessas de domingo estava vendo como de costume um programa da MTV só de clipes e me apareceu esse clipe incrivelmente peculiar, que parecia ter sido gravado em um take só, com uma coreografia muito f*da e uma música com batidas não muito usuais nos dias de hoje. E, claro, ainda tinha a voz notável da cantora. Fiquei apaixonado! Mas até então não me movimentei em ir procurar saber mais. Até que vi no domingo seguinte de novo e vi uma postagem no Facebook sobre a cantora, além de anúncios no YouTube. Era o destino! E, que bom que eu dei a ouvidos a ele. 

Kiesza lançou recentemente, aproveitando o buzz de "Hideaway", o EP de mesmo nome, com músicas com sonoridade parecida com o single, porém, cada uma com sua particularidade. Eu adorei o estilo dela! É uma delícia de se ouvir e não paro de ouvir um momento. O EP começa com Hideaway, a música que me fez ficar apaixonado pela Kiesza (nome engraçado, né?) (se quiser saber mais sobre a cantora, a história dela e tudo mais, cliquem aqui para acessar um post super útil do Papel pop). Com suas batidas oitentistas e sintetizadores e "uh" "oh", a música torna-se bem marcante e diferente. Difícil de enjoar!

Em seguida, nós temos Giant In My Heart que é mais música com uma vibe super anos 80. Tão boa quanto Hideaway, talvez até melhor, porque remete a essa época de uma forma mais nostálgica. Esses sintetizadores são o melhor da música dos anos 80 e estão fortemente presentes nessa música. Aquele "wow doo-doo-doo-dow" antes do refrão, é muito amor, gente <3 E em seguida nós temos duas baladinhas. So Deep é bem tristonha e com vocais cheios de eco, reforçando a lindeza que é a voz dessa mulher. É daquelas músicas soft que você quer ouvir de madrugada. Perfeitona. E em seguida nós temos a minha preferida do momento, What Is Love, que nada mais é que um cover de um clássico de uma década que vocês já devem ter adivinhado. É lindo, com uma nova roupagem e novamente a voz da Kiesza tá perfeita.



Fechando o post, deixo aqui a minha indicação para que ouçam essa cantora que chegou com uma proposta incrível e músicas refrescantes, mesmo que não seja algo totalmente novo. Vintage tá com tudo e certeza de que ela vai bombar em breve. Ela merece.

4.7.14

Assisti: Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (Hoje Eu Quero Voltar Sozinho) - Poster / Capa / CartazQuando eu assisti o curta Eu Não Quero Voltar Sozinho, gostei bastante e me surpreendi. Indiquei para um monte de amigos e fiquei encantado com a história de Leonardo. Porém, existia um defeito na obra. Sua brevidade. Fiquei sabendo, um tempo depois que o curta estaria sendo adaptado e tamanha foi a minha felicidade. Não sabia muito bem o que esperar, se mudariam muita coisa, se os atores continuariam os mesmos, se a história seria tão encantadora e sutil como o curta do YouTube. Bem, acompanhem-me na resenha clicando abaixo.

3.7.14

Resenha: The Throne Of Fire - Rick Riordan (The Kane Chronicles #2) (O Trono de Fogo)

The Throne of FireNo sucessor de A Pirâmide Vermelha (leia a resenha aqui), nós temos a introdução dos personagens e da trama principal, assim como o seu primeiro avanço na batalha que, em O Trono de Fogo, ou The Throne of Fire, que foi a versão que li, complica-se mais ainda. Correndo contra o tempo para impedir que um grande mal se instale e o mundo entre em colapso, Carter e Sadie novamente saem em uma jornada à procura do que pode ser um trunfo na sua batalha contra as forças do Caos, que estão cada vez mais fortes. Clique abaixo para ler o que achei do livro!

30.6.14

Gilmore Girls, 3ª temporada

Cá estou eu em mais uma resenha desta série linda que é Gilmore Girls. Nesta terceira temporada, nós temos, obviamente, o desenrolar do que foi plantado na season finale da temporada passada. E, bem, digamos que as coisas ficaram bem quentes no último episódio da temporada 2. Eu esperava muitas coisas, ao mesmo tempo em que não sabia ao certo o que esperar. Os primeiros episódios são, sim, muito bons!

Com certeza, dão um banho nos primeiros da segunda temporada que, pra mim, foram um saco. Com poucos acontecimentos importantes até então, nós chegamos a They Shoot Gilmores, Don’t They, o primeiro episódio com uma digna reviravolta. Com seus momentos tristes e engraçados é um dos meus episódios favoritos e também tem seu mérito por ocorrer no momento perfeito, pelo menos na minha opinião.

Dado esse novo background e o plot do último ano escolar da Rory, nós passamos a ver mais os personagens coadjuvantes, o que foi muito bom. Se na temporada passada eu sentia falta da Sookie, neste ela foi muito bem aproveitada, inclusive presenteada com uma novidade incrível! Todas as vezes que ela e o Jackson estão juntos, é garantia de risadas. Emily e Richard também aparecem mais aqui, embora eles tenham tido bastante espaço antes. O episódio do flashback de Lorelai, na época em que ela ficou grávida da Rory foi um dos melhores.

Uma coisa que percebi foi o abandono do plot Shelley e Christopher. Sim, é um enredo que ninguém gosta de ver, porém, ficou meio estranho eles desaparecem do nada. O Christopher nem mesmo estava presentes naquele acontecimento importante da season finale, achei bem chato isso. O Kirk aparece mais também, e eu ri bastante com ele, mesmo que não simpatize muito com seu personagem.


E muito amor pelo digno aproveitamento da Lane e da sua mãe, Sra. Kim <3. As duas são engraçadíssimas e a minha cena favorita da temporada é quando a Lane está mostrando o papel da faculdade religiosa e diz “my life is over” sorrindo e depois sai correndo. Eu repeti umas três vezes essa parte!  Eu consegui simpatizar um pouco mais com o Jess e não sei que rumo ele tomará na próxima temporada, espero que não seja o mais provável. E nota dez para aquela season finale. Foi de chorar. Notavelmente, o fechamento de um ciclo. Começarei a ver a quarta temporada o mais rápido possível!

5 de 5

22.6.14

Resenha: Capitães da Areia - Jorge Amado

Capitães da AreiaCapitães da Areia conta a história de um grupo de garotos de rua, moradores de um trapiche na Bahia, que, para sobreviver vivem do roubo. Com um enfoque especial no líder do grupo, Pedro Bala, e em seus amigos, Sem Pernas, Professor, Volta Seca e Gato, Jorge Amado nos conduz nessa história peculiar, mostrando a vida nesses meninos criminosos e o que pode tê-los motivado para chegar até ali. Também acompanhamos em alguns momentos, a narrativa focando-se em pessoas que os ajudaram, com o padre João Pedro.

Esse livro é uma delícia. Confesso que o comecei com um pouco de falta de vontade, tinha pedido emprestado eras atrás e só agora o tive em mãos e já não estava tão animado assim. Acontece que a escrita surpreendentemente fácil de Jorge Amado me tomou de assalto, assim como o seu dom de contar boas histórias. Me envolveu totalmente. Fiquei absorto nesse mundo dos Capitães, assim como pela forma que ele retrata a Bahia, com bastante influência da cultura negra, do catolicismo que também era fortemente presente naquela época.

O dialeto dos meninos é bem peculiar e dão mais realidade aos personagens. E é essa realidade uma das coisas que mais me encantaram. Aos poucos, nós vamos descobrindo um pouco de cada um e acabamos por nos familiarizar e até mesmo justificar suas ações. Dá para ver que Jorge Amado teve uma preocupação de contar a história de um grupo, ao mesmo tempo em que dava um início, meio e fim para as subtramas dos personagens. Quando o número de páginas restante do livro já ia diminuindo, era possível notar os desfechos sendo empregados e isso foi muito bom porque deu tempo de fechar a história de todos. 

A Dora foi uma personagem que apareceu quando a história já tinha meio caminho andando, porém, essa facilidade de humanizar e criar apelo para personagens do autor fez com que sentisse bastante o que posteriormente vem a acontecer a ela. Quando terminei o livro, foi sensação de dever cumprido, por um livro que antes eu considerava "difícil" ter sido lido por completo e por descobrir que ele não era tão difícil assim. Na verdade, eu até me diverti lendo Capitães da Areia. É uma história realística, que captura muito bem a alma dessas crianças, seu medos, desejos, sonhos. Definitivamente, uma releitura futura. 

5 de 5

18.6.14

Resenha: Feita de Fumaça de Osso - Laini Taylor (Feita de Fumaça e Osso #1)

Feita de Fumaça e OssoFeita de Fumaça e Osso conta a história de Karou. Uma garota com aparência peculiar, cabelos azuis, residente de Praga e que vive fazendo favores a uma figura muito estranha. Com aparência semelhante a um bode, Brimstone, que mora em um lugar que ela pouco conhece e, ao mesmo tempo,  frequenta assiduamente, é para quem ela faz favores. Recolhendo dentes em todos os cantos do mundo, sem a mínima ideia de para quê servem. Porém, os portais que ela usa para ter acesso a esses diversos lugares estão sendo marcados. Esses acontecimentos desencadeiam a descoberta sobre o mundo estranho e até então desconhecido de Karou. 

Não sei o que me chamou atenção nesse livro, o que me fez comprar os dois primeiros livros sem nem antes saber direito sobre o que se tratava. Talvez tenham sido essas capas lindas, ou eu tenha tido um surto consumista. Fato é, não sabia o que esperar deste livro, não fazia ideia do que se tratava... Totalmente no escuro, fui pegando aos poucos o ritmo. Com algumas indicações nas divisórias que estão presentes a cada número x de capítulos, é possível se descobrir sobre o que o livro vai tratar. Se, no começo, eu tinha curiosidade e nariz torcido para o livro, a partir da metade (e da aparição de Akiva) fiquei muito mais empolgado.

Comecei a ler compulsoriamente, também devido ao número curto de páginas que cada capítulo tem, cada vez mais absorto nessa mitologia super estranha que a Laini criou. Ou melhor, "mesclou". Porque, na verdade, suas criaturas são o que já vimos em outros mundos e crenças por aí. Dividindo os focos entre Karou e Akiva, a leitura chegou ao seu ápice. Eu estava gostando bastante, demorava um pouco para entender certas coisas. Mas, de verdade, estava gostando. Até pensando em dar cinco estrelas, e tudo mais.

Porém, chegamos ao desfecho. Não propriamente as páginas finais. O "desfecho" começa lá na página 280. Enquanto eu pensava que aquela epifania toda só duraria uma dúzia de páginas, acabou durando praticamente todos os outros capítulos do livro. E assim como Karou me causou estranhamento, a nova personagem introduzida também me causou esse feito. Demorou um pouco mais para me acostumar com ela e com o fato do foco do livro mudar tão abruptamente. E o livro começou a me irritar de uma forma que eu nem mesmo sei explicar.

Mesmo que eu não tenha me familiarizado e gostado do que a autora decidiu introduzir, a Madrigal (a tal nova personagem) começou a fazer sentido e essa viagem repentina também fez sentido. Afinal, foi necessário para que todo o romance fosse melhor explicado, mesmo que uma explicação totalmente clichê e previsível. A ideia pode não ter sido a melhor, porém, o desenvolvimento foi bem satisfatório. Então terminei Feita de Fumaça de Osso, um pouco mais desanimado do que estive em certo ponto e isso é ruim. Tem um cliffhanger enorme, mas sei lá, não to com tanta vontade assim de ler o próximo. Esse livro é legal, mas não é para tanto. 

3 de 5

17.6.14

Mais história e drama na segunda temporada de "Orange Is The New Black"

A série, que conta a história de Piper Chapman, que vai parar na cadeia, desviando-se totalmente de sua vida normal e suas experiências neste local, está de volta em sua segunda temporada. Depois do sucesso que teve a temporada passada, não é de se estranhar, que as expectativas estavam altas para a série. Não sabia muito o que esperar e estava muito ansioso para saber do que seria feito o enredo depois daquele season finale. Um ano depois, confesso que as coisas estavam um pouco frias na minha mente. Eu ainda lembrava de todos os personagens, mas era difícil lembrar dos acontecimentos anteriores, o que me deixou bem incomodado, porque enquanto eu deveria estar aproveitando as novas tramas, estava pensando nas outras, tentando lembrá-las. 

Mas esse é um problema meu, na verdade. A série continua com o mesmo formato da temporada passada, cada episódio uma história é contada através de flashbacks e esse é o grande trunfo da série. Esses flashbacks me fizeram ficar tão próximo daqueles personagens, até mesmo aqueles que eu odeio, deu para conseguir alguma empatia. O roteiro constantemente prova que por trás de uma personalidade existem várias nuances. Algumas, quando reveladas, causam surpresa e estranhamento e essas são características louváveis. 

A segunda temporada trás de volta o enredo de Chapman e suas companheiras de cadeia, os episódios são bem grandes (acho até que foram maiores que os da primeira), mas passam sem que você consiga sentir. Todo episódio, conhecendo uma história mais afundo, renova a série, trazendo uma versatilidade enorme. As personagens são apaixonantes, principalmente a Taystee que tá no meu coração. Eu morro de rir com ela, mesmo que nesta temporada ela não tenha ficado muito na parte cômica.

Uma dramédia de alta qualidade, Orange is The New Black, me surpreendeu novamente, trouxe uma carg maior de drama e perigo com a nova vilã que entrou. Aquele tipo de vilã dissimulada, que ri enquanto faz suas maldades. O pior tipo. Gostei bastante, mesmo que tenha sentido que a série guardou desnecessariamente a trama da Piper, foi como se nada realmente tivesse andado e isso me irritou um pouco. Fora isso, a série ainda é uma ótima pedida e sem dúvida, estarei aqui ano que vem para comentar a próxima temporada!

8.6.14

Sobre o filme de "A Culpa é das Estrelas"


Nesta quinta-feira fui ao cinema assistir à estréia de A Culpa é das Estrelas, um filme que desde a leitura do livro, estava esperando com bastante ansiosidade. Os trailers tinham me animado, as fotos, tudo parecia bem fiel, bem feito. A história é aquela que todos já conhecem. Uma paixão adolescente avassaladora com duas vítimas do câncer, estando um deles em estado terminal. Com bastante expectativa, mas um pouco incomodado com a pressão para a choradeira que todo mundo estava colocando, fui ver o filme e não me arrependi.

Está tudo muito bem dosado, todas as partes salvas do livro (que não foram poucas) foram muito bem colocadas na película. Da mesma forma romântica, tocante, suave e nerd da obra de John Green. Mesmo com suas diferenças, posso dizer que Shai e Ansel são os atores perfeitos para Gus e Hazel. Sua atuação me fez esquecer totalmente de que num filme assistido muito recentemente eles interpretavam irmãos e foi muito fácil torcer para eles com a mesma avidez que torci no livro.

E, se você está se perguntando, o filme, de fato, emociona. É quase impossível não lacrimejar nas cenas mais carregadas emocionalmente. A mãe dos personagens foram as que mais me emocionaram, em parte porque as atuações foram boas e em parte porque, assistindo ao filme, cheguei à conclusão de que ninguém sofre mais com a perda do que os pais. O Isaac também foi muito bem interpretado, muito fielmente ao livro, principalmente em uma parte que arrancou risadas do cinema e durante a leitura, também me fez rir. Só o que me irritou bastante foi, não tem a ver com o filme em si, mas foi bem chato. O público!


O pessoa gritava o tempo todo. Quando o nome do filme apareceu, quando os personagens apareceram, quando as cenas e falas famosas apareceram. E isso foi bem irritante e quebrou totalmente o clima do filme. Então, quem estiver lendo, se você é dessas pessoas que gritam no cinema como se estivesse num show, uma dica minha é que espere o filme sair em DVD, compre e grite na sua casa, com as pessoas que têm a obrigação de te aturar, porque eu não tenho! Então é isso, recomendo muito o filme de A Culpa é das Estrelas, sem exageros, emocionante e uma das melhores adaptações literárias que já vi. Vale à pena!

5/5

1.6.14

AURA NEGRA, Richelle Mead (Academia de Vampiros #2)

Aura Negra
Depois de um incrível primeiro volume, estava mais do que ansioso para começar a leitura de Aura Negra e o fiz assim que o livro chegou as minhas mãos. Neste livro, a guerra entre os Strigoi e Moroi está se iniciando e massacres estão acontecendo as famílias reais e a guardiã em treinamento, Rose, logo percebe que a sua melhor amiga está em perigo, sendo ela a única parte restante do clã Dragomir. Esse livro é muito parado! Não que Beijo das Sombras tenha sido diferente, mas a quantidade de acontecimentos relevantes/interessantes foi mínima. Acontece pouca coisa e o pior de tudo é a quantidade de melodrama concentrado nessa falta de movimentação do enredo. A mãe de Rose aparece e ela resolve dar chance a outro garoto, mesmo que todo mundo saiba e até mesmo ela admita que só tem olhos para Dimitri. Levar todo mundo para esse hotel foi estranho, desnecessário. "O mundo tá entrando em guerra, vamos interromper as aulas e o treinamento dos guardiões para todo mundo e proteger na mordomia em um resort". Mesmo que a natureza dos Moroi seja não entrar na linha de frente, pelo menos esperava que eles mantivessem as aulas dos guardiões, sei lá. E a Rose tá chatíssima nesse livro. Se antes ela tinha aquela segurança de si, era daquelas garotas malvadas do colegial, toda cheia de sarcasmo, agora ela virou o mimimi em pessoa. Tem o mimimi com a mãe, o mimimi com o namoradinho que ela não gosta. Não que estes não sejam assuntos válidos a serem retratados, foi só a forma falha como a autora tratou tudo que estragou as coisas. Esta foi uma leitura maçante, porque quando as coisas aparecem já dá pra saber na hora o que elas irão se tornar lá na frente e, mesmo sendo previsível, a trama se arrastou como se tivesse um grande mistério. Ler Aura Negra não foi legal, creio que foi uma mancha no amor que tinha criado pela série com o primeiro livro e espero que no próximo (se eu animar a ler) as coisas sejam diferentes e pelo menos essa coisa de Aura Negra ser explicada. Sério, gente. O nome do livro é esse e a autora nem ao menos se dá ao trabalho de responder. Os personagens estão chatos, o Dimitri nem parece com ele mesmo. Finalizou tudo com um final clichê, repentino, que eu sabia que aconteceria... Um erro. Uma péssima leitura. Tá tudo errado.

1,5/5

25.5.14

Nashville, 2ª temporada

Eu sinceramente nunca assisti a uma série com tantas mudanças, surpresas e nuances. Nashville é um drama que conta a história de duas estrelas do country, Rayna James, uma cantora já estabilizada e amada pelo público e Juliette Barnes, uma novata que, com seus brilhos e músicas de adolescente está roubando os holofotes de Rayna. A série baseia-se nos conflitos de ambas, porém também centraliza-se em outros personagens dessa cidade. Nesta temporada, a gente já encontra tudo bem mudado, Rayna ainda está no hospital, Deacon na cadeia e Juliette está desesperada para fazer de seu álbum número 1, porque essa será a única chance de provar que consegue fazer sucesso ao mesmo tempo em que amadurece musicalmente. A primeira parte da temporada, é muito boa. Com um enfoque maior em Rayna, a gente acompanha a sua difícil recuperação e os conflitos que surgem a partir disso, mas é na segunda parte que as coisas realmente esquentam. Com sequências de episódios eletrizantes que mostram a ascensão de Scarlett, a queda de Juliette e o caminho em direção à auto-realização de Rayna, essa série me fez ficar ainda mais apaixonado. Não teve um só episódio ruim, um só momento em que parei para olhar a hora ou pausei para fazer alguma coisa, cada vez mais as coisas se complicavam e mesmo com diversos conflitos, você via que os roteiristas não paravam um momento para descansar, ao mesmo tempo em que conseguiam deixar tudo muito bem desenvolvido e conseguiam acostumar quem estava vendo com o que estava acontecendo. A parte musical merece palmas, responsável por boa parte da série e quase sempre a finalização dos episódios, fazendo trilha à série de cenas que irão conter o ganho para o próximo episódio. Todas as músicas foram muito bem escolhidas e combinam muito com o clima da série. Os personagens novos são em suma muito necessários. O único que me desagradou foi o Luke Wheeler, mas o Will e Jeff, caramba! Jeff me deixa morrendo de raiva toda vez que ele aparece. A season finale foi incrível, claro, nada que vá superar a da temporada passada porque aquela foi... Meu Deus! Mas eu entendo que um final daquele caiu perfeitamente à série. Com muitas pontas soltas para serem resolvidas na próxima temporada, já estou roendo as unhas para a Fall Season 2014!

5/5

21.5.14

The Vampire Diaries, 5ª temporada

The Vampire Diaries se tornou daquelas séries que a gente continua assistindo e não faz a ideia a mínima ideia do porquê. Não é mistério que as coisas definitivamente desandaram a partir da quarta temporada, pra mim tudo já estava bem ruinzinho no final da terceira, apesar da trama principal não deixar tanto a desejar. Não tanto quanto foi na temporada 5. Meu Deus, a temporada passada teve bastante chatice e momentos entediantes, mas uma coisa que não faltavam eram plots se desenvolvendo, mesmo que não fossem tão legais assim. Aqui, nós temos duas promessas de ganchos de enredo que no começo parecem geniais e no final só causam decepções pela forma como foram mal desenvolvidas. Nós temos o plot dos fatos estranhos ocorrendo na faculdade e logo depois temos um outro que é introduzido e não sei de qual falar primeiro. Devo falar do primeiro que foi de imensa importância nos primeiros episódios mas depois foi largado de mão do nada com uma porca resolução? Ou do segundo, que apareceu do nada? Sem explicações suficientes, sem motivos suficientes para existirem. Tava tudo errado! E não bastasse o erro do pano fundo, uma das coisas mais importantes e que sempre ajudou a levantar a trama, ao mesmo tempo em que era algo que poucas vezes deixava a desejar, a trama romântica desandou completamente. Não sei em que ponto os personagens perderam totalmente o seu carisma, apelo, mas a partir de uma parte todos passaram a ser indiferentes para mim, um por um. Claro que ainda existem os personagens coadjuvantes, são poucos os que se salvam. A quinta temporada foi um erro, eu não faço ideia do que a Julie Plec esteja fazendo porque ideia ela tem, mas só tá faltando desenvolver decentemente! Enfim, só dei nota boazinha pra essa temporada por causa da participação fodona da Katherine! <3 E continuo firme e forte para a próxima, não tenho vergonha na cara mesmo...


3/5

Revenge, 3ª temporada

Vocês não tem noção do quanto eu aproveitei essa temporada de Revenge! A série teve tudo o que me fez cair de paixões nas outras temporadas, ação, romance, falsidade e claro, muita vingança! Logo no primeiro episódio nós somos surpreendidos por uma cena muito misteriosa e de deixar qualquer com o coração na mão. Trata-se de Emily Thorne, vestida de noiva, pedindo desculpas e logo em seguida levando um tiro e caindo no mar. Uma cena visualmente impactante e linda. Depois que voltamos ao passado (ou presente?) nós acompanhamos o plano de Emily encaminhando-se para o que se tornou com esta revelação e como tudo foi chegar àquilo. Então, depois do fim do meio da temporada, com episódios frenéticos, nós acompanhamos a mesma rapidez, com algumas tramas novas sendo introduzidas à série. Não posso dizer que ficou perfeito, teve algumas coisas que me desagradaram, apareceram muito rápida ou bruscamente e isso meio que fez a temporada desandar mesmo que minimamente possível. A season finale não seria classificada como uma das melhores até que AQUILO aconteceu. Meu deus, completamente de boca aberta, eu não tive outra alternativa senão dar dez para o episódio final. Muito ansioso para o que vai acontecer na próxima!

4,5/5

20.5.14

QUANDO TUDO VOLTA, John Corey Whaley

Quando Tudo VoltaA volta de um pássaro extinto, um fanático religioso cujo maior objetivo era agradar o pai, um irmão desaparecido. Esses três tópicos fazem parte do plot principal de Quando Tudo Volta que, mesmo sendo um livro consideravelmente curto, durante o tempo todo vai passeando por esses temas de forma, no começo, distinta para, gradualmente, ir ligando tudo. Aqui nós vemos a história de Cullen, um adolescente que vive numa cidade pacata no Arkansas chamada Lily. Bem pessimista, o garoto e praticamente todos os habitantes da cidade sabem que a cidade é um buraco negro para onde todos inevitavelmente serão sugados, no fim, e a volta deste pássaro, anunciada por um homem que é a única testemunha de seu aparecimento, acaba por dar um novo ar para a cidade. Com o turismo aumentando e o otimismo voltando a fazer parte do cotidiano dos habitantes, Cullen se vê muito irritado por esse novo acontecimento ter ofuscado totalmente um fato muito mais importante. O desaparecimento do seu irmão. Sem fazer ideia do motivo de Gabriel ter sumido, Cullen e sua família sofrem com o desaparecimento, ao mesmo tempo em que estão em busca de respostas. Esse livro fez um tremendo sucesso lá fora e até chegar à página 50, eu não entendia muito bem o motivo. Na verdade, acho que foi até um pouco mais que isso. Quando Tudo Volta me surpreendeu bem positivamente e um dos pontos que mais agradou foi o já citado plot. O autor, com a quantidade maior de história para contar, desenvolveu-as de forma bem rápida, sem rodeios, e ao mesmo tempo, com muita qualidade. Aos poucos, fui me familiarizando com o Cullen, a cidade, o melhor-amigo dele. E o melhor de tudo é ver que aquela coisinha que foi contada no começo fez uma bela diferença no final, esse é o grande trunfo do John Corey. E acredito que isso auxiliou bastante para o tamanho sucesso do livro. Ele tinha uma boa história em mãos e soube contá-la muito bem. Recomendo muito este livro!

4,5/5

17.5.14

THE RED PYRAMID, Rick Riordan (The Kane Chronicles #1)

Foi uma verdadeira jornada a minha história com esse livro. Lá em 2011, logo depois de terminar Percy Jackson, comprei este livro e na época achei que meu desapontamento com o Rick por causa do final de PJ tinha influenciado para que nunca chegasse a ler o livro por completo, agora vejo que me enganei já que o início deste livro, de fato, é um pouco difícil de se gostar.

Anos depois, tendo dado o meu livro em português e achando que nunca mais leria um livro do Riordan na minha vida, encontrei o box da trilogia em inglês por um preço super barato e acabei comprando e aqui estou, finalmente, fazendo a resenha de The Red Pyramid, ou A Pirâmide Vermelha, como ficou o título traduzido. O livro conta a história dos irmãos Kane, Sadie e Carter, que vivem separados. A garota mora com os avós em Londres, enquanto Carter viaja o mundo com o pai, que é arqueólogo. O pai e os filhos ficam juntos apenas por um dia do ano e o Natal que está acontecendo na história parece ser um como qualquer outro, até que, ao ver seu pai ter um incidente ao realizar um ato que eles não fazem a mínima ideia do que significa, eles têm sua vida virada de cabeça para baixo. Deuses egípcios, monstros, faraós, pirâmides. Carter e Sadie entram num mundo totalmente novo e desconhecido, onde sua sobrevivência será muito mais complicada.

Bem, eu vi muita gente falando que esse livro era bem semelhante a Percy Jackson, reclamando e tudo mais. E, gente, só eu que não vi muita semelhança com PJ? Fora uma ou outra referência ao mundo dos semideuses gregas, o que achei muito legal, por sinal, é tudo bem diferente. Se no PJ temos o Percy como narrador, aqui temos o Carter e a Sadie, os dois possuem o mesmo humor sarcástico do protagonista da outra série, mas acredito que isso seja algo que venha do próprio Rick e isso costuma acontecer com diversos livros que são escritos pelo mesmo autor.

O enredo é também bem diferente, porém não posso dizer que tenha sido muito bem aplicado. Não temos lentidão no começo, muito pelo contrário, nós temos muita ação, muita coisa acontecendo sem ser explicada e isso sempre me deixa com uma sensação ruim. Não que todos os mistérios devam ser solucionados na primeira página, mas é chato você ficar vendo um amontoado de cenas sem sentido, isso somado às explicações breves e graduais sobre a mitologia egípcia, que é bem vasta e complexa, deixou o livro bem difícil de ser digerido no começo. Porém, depois dessas primeiras cem páginas ou algo assim, a coisa toda deslanchou de uma forma!

O ritmo continuou, cheio de surpresas no caminho dos Kane praticamente o tempo todo, sua missão tornando-se cada vez mais complicada e atribulada e uma coisa muito legal foi o Rick inserir aquelas viagens que os personagens fazem durante os sonhos, tornou a trama bem mais transparente e melhorou aquele problema de fazer sentido. O nível de inglês desse livro, pra mim, não diria que foi difícil, mas não também não foi fácil. Estava repleto de palavras mitológicas, explicações de objetos egípcios e isso me deu uma demanda maior de visitas ao Google Tradutor, mas foi bem entendível, é claro. Talvez nos próximos, eu me familiarize com os termos. Esse livro é enorme e em determinado momento, sua quantidade enorme de acontecimentos me deixou um pouco cansado. Quanto mais tudo se complicava, mais ia me dando aquela preguiça, sei lá, teve partes que achei um pouco desnecessário, mas devo ressaltar esse final, é claro. Ele não é totalmente em aberto, tem meio que um final, mesmo que deixe bastante coisa para o próximo. Me agradou bastante, achei que foi um final muito satisfatório, surpreendente, que preencheu toda aquela sede de um bom desfecho. Já estou ansioso para ler os próximos. Recomendo!

 4 de 5