29.7.13

Resenha: Eternamente - Elizabeth Chandler (Beijada Por Um Anjo #6)

Eternamente
Os apaixonados, Tristan, o anjo, e Ivy, a mortal, finalmente conseguem se tocar. Isto só pode acontecer porque Tristan ocupou um corpo, o corpo de Luke. Mas Luke era procurado pela polícia — que não sabe que ele está morto e continua a persegui-lo. Portanto, Tristan torna-se, sem querer, um alvo da polícia. Da polícia e do verdadeiro criminoso, a quem não interessa ver Luke vivo. É preciso dar fim a esta perseguição. O casal precisa esclarecer rapidamente toda a confusão em que Luke se meteu. Mas, ao conviver com pessoas perigosas e chantagistas — e insistir em fazer o que for para ficar perto de Ivy —, o anjo aproxima-se das coisas ruins que podem levá-lo a fraquejar e perecer, especialmente agora, que ele é um anjo caído. Por causa de Ivy, Tristan vem se aproximando cada vez mais das forças mundanas e das trevas — e de Gregory também. Por outro lado, Gregory vem aumentando seu poder, especialmente depois que possuiu o corpo de Beth. E esse desequilíbrio de forças pode acabar em uma triunfante vitória do mal. A não ser que Ivy tome a frente dessa batalha...

Outras resenhas da série:
1.
Beijada por um anjo


Há três anos atrás iniciei a minha leitura desta série e não sabia muito o que esperar. Ainda iniciante na literatura YA sobrenatural, lembro de ter achado o primeiro livro uma coisa magnífica, ainda acho que ele tenha seus méritos e seja de fato muito bom, porém ao decorrer dos anos, ao ler os outros, fui ganhando outras percepções, mais maduras e críticas, talvez. Nós começamos exatamente de onde paramos no bom (porém nem tanto assim), Revelações. Tenho pra mim que o monte de firulas que é o quinto livro serviu apenas para poder fazer um número redondo no fim, afinal, muita coisa poderia ser descoberta somente em um livro. Isso o deixaria mais ágil, certamente. 

Mesmo torcendo pelo casal principal desde o início, Ivy e Tristan foram tornado-se personagens superficiais. O seu romance foi um pouco forçado do quarto livro pra cá, acredito que tenha sido por causa do enfoque maior que a autora deu no sobrenatural e nos vilões. Em Eternamente ainda temos aquele ar superficial e piegas de toda a série, porém, meu coração foi amolecido, porque, afinal, era o último livro da série e eu estava me despedindo dos personagens que por tanto tempo me fizeram ótima companhia. O bromance de Beth e Will mostra-se mais vívido do que o casal principal e eu tenho um pouco de raiva de Kelsey e os outros amigos de Ivy que nunca foram amigos de verdade mas ela os considera como tal.

Gregory está oficialmente de volta e eu fiquei orgulhoso pela ótima construção de personagem, ele é mal na medida certa, tem certa "razão" pelos seus crimes e está sempre um passo atrás dos seus oponentes, é um vilão difícil de se tirar de cena, tanto é que sua batalha contra os mocinhos perdurou por seis volumes. Mesmo que o casal tenha perdido sua força, avalio-os muito bem individualmente. Ivy tornou-se a mocinha forte que todos esperavam e Tristan, fazendo burrada atrás de burrada, mostrou-se humano, suscetível a erros. Lacey é o meu xodó de toda a série, sempre disposta a dizer verdades pra todo mundo e ajudar sempre também, fica na vontade que a autora retorna a esse universo com histórias só da Lacey. Philip, o irmão de Ivy, tem toda uma importância na série e mostra-se forte e amadurecido, embora tenha passado-se pouco tempo nos seis livros.
— Ivy — disse, pousando as mãos nos ombros dela —, podemos criar milhões de teorias sobre a minha redenção, mas uma coisa é certa: o amor é bom. Não existe a possibilidade do meu amor por você me condenar.
A tradução me decepcionou várias vezes, provavelmente porque a Novo Conceito decidiu mudar o tradutor de basicamente todos os livros logo no último, isso ocasionou algumas escorregadas, inclusive um erro enorme que envolve o nome que Ivy chamava Tristan quando ele estava sem sua memória. Nos anteriores ela chamava-o de João, mas nesse, numa lembrança, ela diz que o chamava de Guy, como deve ser na versão original. Sendo o último livro, não posso deixar de falar do desfecho. Se você não quer ver essa parte porque acha que isso vai atrapalhar a sua leitura, pule para o parágrafo seguinte!

Bem, o desfecho te dá a impressão de que a autora quis fugir de todas as previsibilidades de enredo que tinham ela tinha usado nos livros anteriores e nos dá algo bem novo e quase nunca usado em livros YA. Se a forma como ela terminou me agradou? Não, não me agradou. Porém, fiquei com uma sensação de orgulho e admiração ao ver que ela fez do jeito que quis, contrariando o esperado e dando um final bonito e justificável para a série. Realístico e sem muito do romance que compõe os outros livros, não vai agradar a todos, mas foi bem corajosa essa ideia dela e, sim, funcionou.

Para terminar, Beijada Por Um Anjo  é uma série que merece ser lida. Tem suas nuances, partes que não precisavam ter sido escritas e outras, por sua vez, muitíssimo bem escritas e planejadas. O romance não é seu ponto forte, mas a mitologia peculiar sobre anjos que Elizabeth Chandler recriou é algo digno de, no mínimo, curiosidade. Leiam, se apaixonem, odeiem, amem de novo, porque esta série está repleta disso e por um tempo me ajudou a fugir da realidade de forma bastante leve. Recomendo!

Editora: Novo Conceito
Autora: Elizabeth Chandler (Mary Claire Helldorfer)
Série: Beijada por um anjo - Livro Seis (FINAL)
Título original: Everafter
Páginas: 256
4,5 de 5

25.7.13

Resenha: Amante Sombrio - J. R. Ward (Irmandade da Adaga Negra #1)

Amante SombrioNas sombras da noite, em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra, entre vampiros e seus carrascos. Há uma irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Ainda assim, nenhum deles deseja a aniquilação de seus inimigos mais que Wrath, o líder da Irmandade da Adaga Negra. Wrath é o vampiro de raça mais pura dentre os que povoam a terra e possui uma dívida pendente com os assassinos de seus pais. Ao perder um de seus mais fiéis guerreiros, que deixou orfã uma jovem mestiça, ignorante de sua herança e destino, não lhe resta outra saída senão levar a bela garota para o mundo dos não mortos. Traída pela debilidade de seu corpo, Beth Randall se vê impotente em tentar resistir aos avanços desse desconhecido, incrivelmente atraente, que a visita todas as noites envolto em sombras. As histórias dele sobre a Irmandade a aterrorizam e fascinam. Seu simples toque faísca, um fogo que pode acabar consumindo a ambos.

Eu sempre tinha ouvido falar sobre a Irmandade da Adaga Negra e me desencorajei a ler porque estava mais do que saturado de livros que possuem vampiros como tema principal, além de ter a consciência de que a série tem mais de 10 livros e ainda não foi terminada (:O). Mas eu estava sem livros pra ler, e acabei pegando esse emprestado. A minha intenção era ler sem compromisso, se eu gostasse ia ler apenas esse e me dar por satisfeito.

Mas ao final desta leitura, não consigo nem cogitar me dar por satisfeito. No livro de J. R. Ward nós entramos numa nova mitologia para vampiro, o que, de certa forma, dá um refresco à história e consegue o benefício da surpresa em pleno mundo literário pós-boom vampiresco. Ele começa como quem não quer nada, apresentando três capítulos com personagens diferentes. 

O mistério vai se solucionando a cada capítulo, ligando os personagens e evidenciando a trama que existe no enredo. Enredo esse muito bem distribuído. Os capítulos, de tamanho médio, no máximo vinte páginas, sempre continham mais do que um ponto de vista em uma mesa cena (o livro é narrado em 3ª pessoa) e uma trocada de perspectiva que fazem com que pareça que está lendo um roteiro de filme.

Os personagens principais deste livro Beth e Wrath desenrolam suas histórias com suavidade, apresentado-se aos poucos e conquistando o carisma de quem lê. Os outros integrantes da Irmandade são igualmente carismáticos, embora em boa parte do livro passam ao leitor um ar sombrio, o que não podia deixar de existir, já que eles são vampiros. Butch, o policial, é um dos destaques desse livro, assim como o vilão que é daqueles de dar arrepios.

A tradução está muito boa, embora algumas palavras ficassem um pouco com cara de Sessão da Tarde, não me lembro de ter lido um palavrão aqui, então acho que isso contribuiu para o ar de filme dublado. Mas nada que deixe o livro infantil, claro, ele é bem adulto, possui cenas de sexo e muita violência. Estou compleetamente ansioso para ler Amante Eterno que, pelo que me parece, irá focar-se em outro personagem da Irmandade. Mal posso esperar! E, claro, fica aqui a recomendação de que leia este livro. Ele te conquista sem compromissos e se não gostar completamente, no final, vai pelo menos ter se divertido um pouco com a leitura.

Editora: Universo dos Livros
Autor: J. R. Ward
Série: Irmandade da Adaga Negra - Livro 1
Título original: Dark Lover
4,5 de 5 

17.7.13

Review faixa-a-faixa: Selena Gomez - Stars Dance



Mais um lançamento das Disney-Stars em 2013 e esse é mais um que eu esperava muito. Sempre gostei da Selena, desde que ela despontou na série Os Feiticeiros de Waverly Place e suas músicas foram só melhorando no decorrer dos anos. Agora, no quarto álbum de estúdio, Selena volta em uma espécia de apogeu musical. Mostrando maturidade e consistência ela traz um álbum muito bem produzido, dito como o último de sua carreira, e o seu nome é Stars Dance!

1. Birthday (5 estrelas)

Essa música começa com tudo, Selena com um coro suave cantando "Tell'em that is my birthday" e algumas palminhas. A música prossegue com alguns gritinhos, um refrão, uma ponte incrível e se mostra deliciosa de se ouvir. Lembra um pouco as músicas da M.I.A, mas tem o toque Selena, que melhora tudo!

2. Slow Down (5 estrelas)

"Now that I've have captured your attention." Tem razão, Selena! Com a atenção uma vez capturada com Birthday ela nos traz mais uma música maravilhosa, produzida pelos "The Cataracs", do hit "Like a G6". Cheia de "oh oh oh" e uma letra subjetiva, Slow Down já me conquistou.

3. Stars Dance (5 estrelas)

Selena se aventura no dubstep desta vez, a faixa-título sai um pouco do clima festeiro das primeiras e vem para uma letra mais romântica. "I can make the stars dance if you want me to", ela diz no refrão. É muito bem produzida, assim como todas até agora. 

4. Like a Champion (5 estrelas)

"Walk like a champion, talk like a champion" diz o sample no começo. Voltamos para as animadas e essa parece uma música que Rihanna gravaria mas não lançaria como single, é bem solar, agradável e caribenha. Funcionaria como um hit de verão...

5. Come & Get It (5 estrelas)

Essa música é extremamente viciante e gruda na cabeça. Eu a achava a produção mais grandiosa de Selena, mas agora com todo o álbum, ela se diminui um pouco, o que não é nem um pouco ruim. Continuo amando a referência indiana de Come & Get It e ainda é uma das minhas preferidas da cantora!

6. Forget Forever (5 estrelas)

Outra música matadora e que fica na cabeça rapidamente! "Our love was made to rule the world", ela diz na ponte para depois vir com um instrumental eletrônico e a repetição do nome da música. A melodia é linda e super bem construída. Um dos meus amores do álbum <3

7. Save The Day (5 estrelas + Favorita)

"I can't believe that body still moving" "Baby when the starts slipping, starts slipping" "Just tell if it's not over" "D-d-d-d-day, Save The Day". Incontáveis momentos fazem dessa música a minha favorita do álbum, a voz da Selena, a ótima melodia e produção e o toque latino que ela tem. Perfeita!

8. B.E.A.T (5 estrelas)

Essa música tem uma vibe meio gangster e contém o já elemento de Selena de repetir o nome da música de uma forma peculiar para que nos lembremos dela depois, o dessa é: "B-b-b-beat in my face". Muito boa!

9. Write Your Name (5 estrelas)

Ufa! Finalmente Selena dá uma acalmada nessa música linda. O refrão é incrível, as batidas são perfeitas. Mesmo sendo calminha, a música ainda tem um instrumental eletrônica entre o refrão e os versos. Tá tudo lindo nessa música. Provavelmente vai estar no meu repeat pelos próximos meses...

10. Undercover (5 estrelas)

Mais uma com uma cara latina que tem tudo a ver com a Selena, já que suas origens são latino-americanas. É mais rápida e deve tocar bastante por aí, tem uma letra fácil de gravar e uma produção muito boa. Assim como todas as outras, o pré-refrão com a Selena sussurrando e deixando a voz mais fina ficou muito bom!

11. Love Will Remember (5 estrelas)

Melancólica e ficou perfeita na voz da Selena. Tem uma letra muito boa e romântica, um refrão lindo e a repetição já conhecida do nome da música. Mas desta vez ficou sensacional porque o "Love will remember" dito enquanto um coro diz "Oh" é computadorizada e combinou perfeitamente com a música. É a única que pode ser classificada totalmente como uma balada.

12. Nobody Does It Like You (5 estrelas)

"Nobody, nobody, no-nobody". Se você pensava que as músicas calmas encerrariam o álbum como todos os trabalhos de cantores pop, geralmente, está muito errado! Essa música contém um pouco de dubstep e toda uma vibe meio "Believe" da Cher com essas alterações vocais e obscura por causa do dubstep e da melodia.

13. Music Feels Better (5 estrelas)

O encerramento do álbum não podia ser feito com música melhor. Dançante e com uma ótima pegada inocente e Disney, traz um ar agradável ao CD, mostrando que Selena pode muito bem agradar aos maiores e aos seus fãs menores. Ótima para ser ouvir no carro no caminho de uma festa. Adorei!

Conclusão: Selena soube escolher muito bem as músicas, os produtores e até mesmo o lugar onde cada música deveria ficar. Esse CD ficou bem redondinho e irá agradar a todos os amantes de música Pop e Dance. Esse é daqueles álbuns que você coloca pra escutar uma música e acaba ouvindo tudo. Dá vontade de deixar no repeat eterno!

Nota final:
5 de 5

9.7.13

Playlist: Top 5 de Junho (#3)


Mais uma Playlist entrando no ar, depois de um mês sem a seção... Enfim, vamos a mais um top das músicas mais ouvidas em Junho! Não teve jeito jeito, entraram muitas músicas da cantora Anitta pois ela foi o meu vício do mês!

5.7.13

Resenha: O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa - C. S. Lewis (As Crônicas de Nárnia #2)

 

"Dizem que Aslam está a caminho. Talvez já tenha chegado", sussurrou o Castor. Edmundo experimentou uma misteriosa sensação de horror. Pedro sentiu-se valente e vigoroso. Para Suzana, foi como se uma música deliciosa tivesse enchido o ar. E Lúcia teve aquele mesmo sentimento que nos desperta a chegada do verão. Assim, no coração da terra encantada de Nárnia, as crianças lançaram-se na mais excitante e mágica aventura que alguém já escreveu.







 
Eu disse na minha primeira resenha das Crônicas de Nárnia que planejava fazer intervalos entre as leituras dos livros, mas certamente não planejava que esse intervalo fosse de um ano e alguns meses. Já tinha tirado Nárnia da minha estante, desanimado a ler e depois de todo esse tempo, resolvi dar mais uma chance à história de C. S. Lewis. Pra ser bem sincero, eu não sei por que me distanciei tanto desses livros, se gostei bastante do primeiro.

Talvez seja preguiça de ler tudo ou até mesmo um preconceito que estabeleci com clássicos. Sempre acho que tudo vai ser muito chato, de linguagem difícil e este não tem nada disso. Sim, os diálogos das crianças e de outros personagens estão mais do que ultrapassados, porém tem uma coisa na escrita de Lewis a forma como ele se dirige diretamente a você, de forma delicada, sempre procurando explicar a motivação para a ação dos personagens e até mesmo dar uma recapitulada suave no que acontecia anteriormente. Acho que muito disso se deve ao fato de o livro ser escrito para crianças.
[...] Pedro segurou a porta encostada, mas não a fechou completamente: como todas as pessoas de juízo, sabia muito bem que nunca devemos nos fechar dentro de um guarda-roupa.
Mas engana-se quem pensa que vai achar um livro infantil. Acredito que o fato do livro ser destinado a crianças não fez com que ele fosse bobo ou imaturo, pelo contrário, nós temos cenas bem fortes, com mortes e tudo mais, porém tudo suavizado com a leveza de escrita do autor. Enquanto tinha uma certa insegurança quanto aos novos personagens, uma vez que tinha me apegado aos apresentados em O Sobrinho do Mago, acabei sendo surpreendido por adquirir mais empatia com os irmãos Lúcia, Susana, Edmundo e Pedro do que com Digory e Polly.

Mais uma vez batendo na tecla do infantil, temos aqui animais falantes, criaturas místicas e até mesmo crenças populares, tão ricamente escritos e desenvolvidos que ao invés de passarem toda a ideia do absurdismo acaba fazendo com que tudo o que está presente no mundo fantástico de Nárnia habitar o seu imaginário durante e até depois da leitura. Não sei o que me espera nas crônicas seguintes, acredito que a próxima não terá os mesmos personagens desta e não tenho pressa em ler, embora tenha a mais absoluta certeza de que não vou esperar tanta para fazê-lo. Recomendadíssimo!
Espero que ninguém que esteja lendo esta história alguma vez na vida tenha sido tão infeliz quanto Susana e Lúcia naquela noite. Mas se você sabe o que é isso, se já passou a noite toda acordado e chorou até acabarem as lágrimas... Então sabe que, no fim, desce sobre a gente uma grande calma. Chegamos até a ter a sensação de que nada mais nos poderá acontecer.

Editora: Martins Fontes
Autor: C. S. Lewis
Série: As Crônicas de Nárnia - Livro Dois
Título original: The lion, the witch, the wardrobe
Páginas: 180

3.7.13

Review faixa-a-faixa: Anitta - Anitta


Anitta sempre foi o meu guilty pleasure, como moro no Rio sempre fui meio que "obrigado" a ouvir suas músicas que viviam nas rádios, ruas e outros lugares daqui. Depois que ela estourou com Show das Poderosas, adquiri um gosto ainda maior pelas suas músicas e passei a acompanhá-la e aqui estou, analisando o álbum de estréia dela! Vamos lá?

1. Show das Poderosas (5 estrelas)

A música que todo mundo já conhece! Eu, particularmente, acho que Show das Poderosas foi um dos maiores acertos de Anitta, de fato. A música é muito bem produzida e tem uma melodia que fica na cabeça e demora pra enjoar. Boa forma de começar o álbum!

2. Meiga e Abusada (5 estrelas)

Outra bem conhecida do público e que fez bastante sucesso aqui no Rio quando lançada. É um pouco repetitiva, mas deliciosa de se ouvir.

3. Tá na Mira (5 estrelas)

Outra música delicinha, que fala sobre mais ou menos a mesma coisa que as outras desse CD até agora. Muitíssimo bem produzida!

4. Zen (5 estrelas)

Entramos num clima mais reggae nessa baladinha calma e assim como o nome, muito Zen. Gostei muito!

5. Menina Má (5 estrelas)

Menina má ganhou uma nova roupagem, mais pop, para poder combinar com o novo estilo de Anitta. EU ainda preferia a versão batidão, mas essa também é muito boa.

6. Príncipe de Vento (5 estrelas)

Essa é bem pequenininha e divertida, Anitta conta sobre um ilusão com um homem que parece um príncipe, mas na verdade não tem nada na cabeça. 

7. Não Para (3 estrelas)

Ainda não entendi o que eles fizeram com essa música, enquanto a versão cantada nos shows era mais devagarzinha, tinha batidão e combina com a letra, essa virou um pop genérico que deve ser a próxima aposta da cantora como single. Não curti muito.

8. Eu Sou Assim (4 estrelas)

Batidinha indiana incrível e melodia que vai grudar na cabeça. O motivo de eu dar 4 estrelas? É me sentir um pouco perdido com as mudanças de ritmo desse álbum e essa música me parece extremamente aleatória e perdida dentre as outras.

9. Fica Só Olhando (4 estrelas)

Batidão de volta e quase não há mudança dessa versão pra antiga. Só não gostei das modulações vocais de Anitta nessa música, ficaram exageradas.

10. Proposta (4 estrelas)

Funk misturado com R&B, o resultado ficou muito bom. Mas ainda prefiro a antiga e sinceramente não sei definir o ritmo predominante deste álbum.

11. Cachorro Eu Tenho em Casa (5 estrelas)

Música bem provocante, com uma produção que lembra muito a de Meiga & Abusada. Gostei bastante! Lembra também as músicas da Kelly Key, inspiração de Anitta.

12. Som do Coração (5 estrelas)

Reggae bem calminho e romântico. Já me acostumei com a mistura de ritmos do álbum e essa faz um par perfeito com Zen, gostaria mais se ambas estivessem uma perto da outra, agora no fim do CD. Essa é a última da versão standard e é um ótimo encerramento.

[Bonus Track] 13. Eu Vou Ficar (5 estrelas)  

"Um love legal, um par ideal...." A mais bem produzida de todas as com batidão, posso dizer? Ainda preferia que as que antes eram funk e agora viraram pop se transformassem em algo como isso, mas como não se fez isso, essa faixa é um ótimo consolo!

[Bonus Track] 14. Show das Poderosas (Barutunha DJ - Radio Edit) (5 estrelas)  

Mais uma recompensa a quem conheceu a Anitta na sua fase funk, não gosto de funk, mas sempre apreciei o batidão de músicas, sempre foram meu guilty pleasure. Contém alguns samples do Major Lazer, também usados em alguma música do Naldo e Run The World (Girls) da Beyoncé. Encerramente mais que digno pra esse CD!

Conclusão: Anitta é um álbum um pouco confuso dentre tantos ritmos, ela quis agradar a todo mundo de alguma forma e conseguiu fazê-lo, mesmo que o resultado como um todo não tenha ficado tão legal assim, afinal o álbum deve ser todo bom e não apenas as músicas de forma separada, como aconteceu neste. Recomendo a ouvida!

Nota final:
5 de 5