15.5.11

Review: Ethernyt - Sob o domínio das sombras


Estou completamente extasiado, satisfeito, angustiado e ao mesmo louco por uma continuação. Comecei Ethernyt - Sob o domínio das sombras com o medo de o volume ser cansativo por se (eu achar) tratar de um intermediário entre o primeiro e o segundo. Mas não foi, esse livro reforça ainda mais o que gostei no primeiro e traz elementos muito melhores. Se no primeiro, havia muitas trocas de locais de cenas e muita ação, o que se tornava um pouco cansativo pelo autor ser carregado em descrição,  o segundo é mais fixo com mais histórias e falas e um enredo digno de um filme ganhador do Oscar.

Em Ethernyt, o segundo volume, Thomas e os escolhidos da Profecia do Armagedon estão tentando achar as verdadeiras chaves do Cofre da Morte para, assim, manter em segurança um poderoso vírus capaz de destruir toda a população humana e que foi criado pelos cientistas de Ethernyt para uma ação benígna na natureza do planeta dos anjos.

Uma verdadeira caça começa pelos tesouros - que são as chaves, mas como o segundo volume se chama "Sob o domínio das sombras", acabam na mãos dos perigosos demônios que começam seu plano macabro de transformar a população de capitais europeias em mutantes desfigurados, que posteriormente são tachados como uma casta menor dos demônios naturais e de uma casta maior. 

Márson parece ter contado uma história que não é fictícia neste livro, unindo fatos históricos perfeitamente com seus anjos e demônios. No início do livro, comecei com um medo por Ethernyt ter uma afirmação religiosa forte demais para minhas crenças e que poderia me fazer não gostar do livro. Bem, no fim achei o livro uma boa afirmação de fé num Deus que é criador de todas as coisas.

Só rendo elogios a essa história, muitos, muitos e muitos elogios à Márson. As ficções que te fazem pensar "isso é real?" envolvem Atlântida, Faraóis, Pirâmides e Ovnis. Se por um lado imaginei que o autor estava apostando em uma coisa muito delicada, sobre o nascimento de religiões, da raça humana e dos dilemas atuais no fim, pensei que "Ethernyt" não seria tão bom se não tivesse tudo isso.

Terminei o livro agora a pouco e confesso eu não me vi chegando no fim. Quando vi  as páginas terminando fiquei pensando "ainda há um pouco" e no último capítulo com aquele desfecho... Eu pensei? Deus, o Márson está querendo me matar! Não posso esperar por Ethernyt (A Batalha Final? O confronto final? A volta da Luz? Iluminação?) e creio que todos que leram este livro também. 

Uma obra que parece realmente um filme muito bem produzido com muitos detalhes ricos de cores e características e até marcas e lugares reais. Felizmente idealizada por um verdadeiro Iluminado. Essa é a minha definição desse magnífico espetáculo de qualidade e ficção científica. Agora você vê abaixo as minhas passagens favoritas do livro:
Alguns dias depois, observara o retorno do que sobrara do poderoso exército dos demônios: Lúcifer mais uns vinte e trinta apenas. [...]Abel não podia se dar a esse luxo. Lúcifer havia sobrevivido à armadilha, o que tornava ainda mais imprescindível a sustentação do seu disfarce.
   Página 27
O medo agora era o seu combustível. Medo dos cachorros. Medo de não conseguir. Medo de ser apanhada e ver-se novamente diante de Lúcifer. [...] Medo da morte e da dor.
Página 43
"Foram necessários vários milhares de anos e um sem-número de intervenções de todo o tipo, por nossa parte para que elas evoluíssem até atingirem os seus formatos atuais!" 
Página 103
T: Eterna, a sua felicidade, no eterno e divino [...] r: No vosso reino, o paraíso, na sua divindade, o vosso reino.
Página 161
"E quanto à Ave Maria?" - Barrabás adiantou-se. - "Qualquer internauta, hoje em dia, pode ter aceso a ela, bastando meia dúzia de toques em seu teclado"
Página 167
Os boinas azuis da ONU lutaram bravamente. Contudo, não foram páreo para o invencível e sobrenatural exército de demônios, cujos integrantes caíam ante os seus projéteis, tão somente para se reerguerem segundos depois e atacá-los novamente.
Página 348
"E o que você tem em mente?" - O Arcanjo encarou-a curioso. [...] "Recrutar nosso exército para a Batalha Final!" - respondeu ela enigmática.

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